terça-feira, 27 de novembro de 2012

Joaquim Barbosa não é um herói


Mais uma vez estou perplexo ao ver grande parte da população idolatrar e endeusar uma pessoa que cumpre com suas obrigações básicas dentro da função que exerce. Não sei por que ainda fico estarrecido, mas fico. Quando deixar de me assustar com isso, sera porque perdi noções básicas de valores democráticos, do estado republicano.
Em um momento a sapiência telúrica é um malandro populista, agitador sindical, em outro um atleta marxista, politicamente correto, um palhaço malandro ou qualquer outro ser bizarro.
Joaquim Barbosa, a sapiência telúrica da vez aos olhos de gente que desconhece os princípios da democracia republicana e da Constituição que a sustenta, é “nada mais que um” Juiz da suprema corte nacional. Ou seja, sua função básica é garantir que as leis e os direitos constitucionais sejam respeitados e protegidos no exercício do cargo, não tem nada de heroico nisso. Estão querendo colocar ele no altar, só porque agiu de acordo com a lei e a Constituição no caso do Mensalão? Isso é a obrigação mínima de um Juiz do STF. Se esqueceram dos votos inconstitucionais dele nos casos da marcha da maconha, cotas raciais, reservas indígenas, raposa serra do sol, aborto dentre outros.
Os votos do Dr. Barbosa no julgamento do Mensalão são evidentemente perfeitos, o problema é que não me parecem sinceros: o combatedor dos corruptos votou no PT em 2002, 2006, 2010 e deve votar igualmente em 2014. Além disso, votou de acordo com o PNDH-3 do Partidão desde que assumiu seu posto. O menino Joaquim da foto também nunca votou contra a cartilha da TV Globo.
A realidade sobre o Dr. Joaquim Barbosa é um pouco distinta da do heroico retrato divulgado pela mídia: o Ministro do STF cansou de votar contra a Constituição Federal e contra as leis do país, sempre endossando a opinião do governo federal e suas extensões culturais, a imprensa e a academia. Casamento homossexual, aborto eugênico, cotas racistas em universidades e retroatividade da Ficha Limpa? Votou contra a Constituição. Marcha da maconha? Votou contra a Lei Penal. Cesare Battisti? Votou contra Tratado Internacional (impiedoso, não?). E tudo a favor do governo e da falsa maioria midiática. Pois bem, condenar uma dúzia de marginais com dinheiro na cueca e batom na gola da camisa não é dos atos mais surpreendentes. E boa parte deles sequer dormirá na cadeia. Para Sua Excelência, um parlamentar emporcalhado vale mais que a defesa da vida ou o futuro de todo o sistema educacional do Brasil. O heroísmo nacional faliu. (Bruno Gimenes Di Lascio)
Mesmo que não tivesse todos esses episódios vergonhosos no currículo também não seria herói, pois cumprir com a obrigação inerente ao cargo que ocupa não é ato de heroísmo: a função do Juiz é garantir a lei e a ordem.
E por esse tipo de atitude e de falta de memória que chegamos a esse ponto, o Juiz em questão ajudou a colocar no poder toda essa quadrilha socialista, louca para implantar uma ditadura bolivariana no Brasil, responsável por esses crimes que estão sendo julgados e por tantos outros.
É lamentável ver que a população que em teoria abomina a corrupção, adere facilmente a indivíduos assim, que são da mesma “estirpe”, apenas estando em uma legenda fisiológica e ou de aluguel, usando um discurso “apolítico” e sem assumir posições, sempre estando em cima do muro ate chegar ao poder, esses são os “paladinos da justiça” dessas pessoas.
Barbosa esta agindo de acordo com a lei no caso do mensalão, porem isso não devia ser motivos de festa ou idolatria, pois isso nada mais é que o cumprimento do seu dever como ministro da suprema corte.

Significado de Heroísmo

s.m. Virtude excepcional própria do herói.
Qualidade do que é heróico.
Fig. Arrojo, coragem, magnanimidade, bravura que leva a praticar ações extraordinárias.
Enquanto não pararmos de achar que justiça é um favor, um ato sobrenatural, nunca este país terá justiça plena para todos. Sempre teremos uma entidade suprema disposta a nos conduzir e já sabemos como isto termina.


Veja o voto do ministro Joaquim Barbosa no julgamento conjunto da extradição (EXT 1085) de Cesare Battisti e do mandado de segurança (MS) 27.875. Barbosa seguiu a divergência iniciada pela ministra Cármen Lucia e votou contra a extradição do italiano. O julgamento começou no dia 9 de setembro de 2009.

fonte: direitas ja

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