O quadro só não é pior porque a indústria, em recessão, consumiu menos energia. Chuvas previstas para esta semana devem ser insuficientes
Publicação: 27/10/2014 06:01 Atualização: 27/10/2014 01:30
Com reservatórios de água em níveis críticos e uma crise sem precedentes no setor elétrico, o país precisa de ações emergenciais do governo federal. A escassez de água em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro não permitirá que a presidente reeleita, Dilma Rousseff, espere pelo próximo mandato para se reunir com os governantes dos estados mais atingidos. O ano eleitoral adiou medidas necessárias para minimizar os estragos provocados pela pior seca em 80 anos. E o quadro só não se agravou porque a economia do país está estagnada e a indústria, em recessão, consumiu menos energia. Agora, não haverá escapatória: o governo terá que decretar a racionalização do consumo, planejar melhor as obras de infraestrutura e aperfeiçoar a interlocução com o setor.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu a previsão de armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste, que respondem por 70% da geração hídrica do país. O último relatório aponta que as represas devem fechar o mês, na próxima sexta-feira, com 18,4% da capacidade, abaixo dos 21% registrados em 2001, ano do racionamento. Na Região Nordeste, segundo parque gerador, os lagos devem alcançar nível de água de 15,2%.
Meteorologistas preveem mais chuva no Sudeste e Centro-Oeste a partir desta semana, mas em nível insuficiente para resolver a crise. Na opinião de Márcio Pereira, especialista em meio ambiente e sócio do L.O. Baptista-SVMFA, não há medidas imediatas que resolvam a escassez hídrica. “As obras de expansão de armazenamento não foram
planejadas. Agora, é rezar para chover além da conta”, disse. Ele explicou que nada foi feito para ampliar a oferta de água. “Além da falta de investimentos em infraestrutura, os ativos hídricos não são preservados. Rios são utilizados para diluição de resíduos e poluentes. Esgoto não tem tratamento em vários municípios. Essa situação precisa ser revertida logo”, salientou.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu a previsão de armazenamento de água nos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste, que respondem por 70% da geração hídrica do país. O último relatório aponta que as represas devem fechar o mês, na próxima sexta-feira, com 18,4% da capacidade, abaixo dos 21% registrados em 2001, ano do racionamento. Na Região Nordeste, segundo parque gerador, os lagos devem alcançar nível de água de 15,2%.
Meteorologistas preveem mais chuva no Sudeste e Centro-Oeste a partir desta semana, mas em nível insuficiente para resolver a crise. Na opinião de Márcio Pereira, especialista em meio ambiente e sócio do L.O. Baptista-SVMFA, não há medidas imediatas que resolvam a escassez hídrica. “As obras de expansão de armazenamento não foram
planejadas. Agora, é rezar para chover além da conta”, disse. Ele explicou que nada foi feito para ampliar a oferta de água. “Além da falta de investimentos em infraestrutura, os ativos hídricos não são preservados. Rios são utilizados para diluição de resíduos e poluentes. Esgoto não tem tratamento em vários municípios. Essa situação precisa ser revertida logo”, salientou.
A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário