Lula falando na abertura do XIX Encontro do Foro de São Paulo, no dia 2 de agosto do ano passado na capital paulista. |
De cara, isto já responde à indagação: por que o assunto Foro de São Paulo sequer é citado durante a campanha eleitoral que se vive no Brasil nestes dias já de segundo turno. O Foro de São Paulo é a organização comunista e muito mais comunista do que qualquer outra que já tenha existido no Brasil e em toda a América Latina. Na verdade, o Foro de São Paulo foi criado diretamente por Fidel Castro, depois do esfacelamento da União Soviética em 1989, quando a ajuda da Rússia comunista que mantinha a ditadura cubana foi cortada. O PT, no início dos anos 90 era a experiência marxista-gramscista mais bem sucedida do então nascente neo-comunismo ou socialismo do século XXI, o que levou o regime cubano a usá-lo para renascer.
AÇÃO CUBANA
Em suma, o Foro de São Paulo representa os tentáculos da ditadura cubana sobre todo o continente latino-americano. O Foro trata de transformar todos os países em apêndices da ditadura dos irmãos Castro e acena aos seus áulicos, com a possibilidade da criação de regimes de estilo cubano em toda a região o que significaria garantir o poder eterno para os dirigentes partidários que seguem as diretrizes do Foro de São Paulo. Um exemplo é a Venezuela.
E aí, vem a pergunta: mas como pode um país minúsculo, pobre, uma verdadeira favela que não produz uma agulha que é Cuba possa ter todo esse poder sobre a América Latina inteira? Ora, graças à ideologia. Afinal, o comunismo baseia-se no fanatismo, tal qual, por exemplo, o islamismo que degola inocentes sem qualquer sentimento de culpa, como se vê atualmente ocorrendo no Oriente Médio. A ideologia comunista, como qualquer seita fanática, transforma o indivíduo num robô que acredita de forma profunda nas supostas virtudes do comunismo, embora em todos os lugares onde fora aplicado gerou ditaduras crueis, a destruição do setor produtivo gerando a escassez, fome e a miséria e a morte de milhares de pessoas.
Uma vez convertido ao comunismo, o sujeito passa a cumprir missões do partido. E, pelo partido, é capaz de matar, roubar, mentir, fazer o diabo mesmo como disse recentemente a presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Uma área onde atuam fortemente esses convertidos e fanatizados está no âmbito cultural, como escolas, editoras, universidades, clubes, enfim, diversas atividades acadêmicas, sociais e culturais. E uma delas tem especial destaque que é mídia, ou seja, o conjunto dos grandes veículos de comunicação. No atual estágio do movimento comunista internacional as ações não são mais cruentas, como a de guerra de guerrilhas e assaltos a bancos, por exemplo. Concentram-se na área cultural, guiando-se pelas teorias que emergiram da Escola de Frankfurt e das pregações do comunista italiano Antonio Gramsci.
O CONTEXTO MIDIÁTICO
Com o amplo impacto tecnológico no âmbito midiático, sobretudo o advento da televisão e agora a internet que abrange todos os veículos de mídia, a ação do movimento comunista internacional vem atuando de forma extraordinária no controle do que é veiculado pelos grandes veículos de comunicação. E, além de controlar e fazer a sutil filtragem do que é noticiado os comunistas cuidam também de criar seus próprios veículos de mídia. E isso se tornou muito fácil com a internet.
Feita essa digressão, vou ao essencial deste post que é um episódio que comprova o aparelhamento da grande imprensa brasileira pelo movimento comunista. Tanto é que, com toda a certeza, esta análise que estou formulado aqui e agora não será evocada por nenhum veículo da grande mídia. Fato evidente é que até agora foi tratado como uma coisa normal e corriqueira dentro do esquema de corrupção gerado pelo PT e as conexões entre o famigerado mensalão com o agora o dito petrolão, a escandalosa roubalheira na Petrobras.
A notícia à qual me refiro está nos veículos de comunicação desta quarta-feira, porém não é contextualizada, isto é, surge como um fato isolado dentro da teia de corrupção. Recorto trecho de reportagem de Veja, sobre o depoimento de Meire Pozza, a contadora do doleiro Alberto Yousseff, feito nesta quarta-feira na CPI da Petrobras. Leiam. Em seguida oferecerei a contextualização da notícia:
Meire Pozza, a contadora do doleiro Yusseff e o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, do site UOL/Grupo Folha de S.Paulo |
"Meire Poza, a ex-contadora do doleiro Alberto Youssef, revelou nesta quarta-feira à CPI da Petrobras que foi três vezes, em maio, junho e julho deste ano, pegar dinheiro com um militante do PT a pedido de Enivaldo Quadrado, um dos condenados no escândalo do mensalão. Em duas ocasiões, recebeu um pacote de reais. Em outra, dólares.
No mês passado, VEJA revelou que o mensaleiro Enivaldo Quadrado estava chantageando o PT. Ele ameaçava revelar que, em 2004, o partido comprara por 6 milhões de reais o silêncio do empresário Ronan Maria Pinto, que — em outra chantagem — ameaçava envolver o ex-presidente Lula, o ministro Gilberto Carvalho e o ex-ministro José Dirceu no assassinato do prefeito Celso Daniel, de Santa André.
O que assustava os petistas era a possibilidade de Enivaldo desvendar para a Polícia Federal todo o significado de um documento apreendido no escritório do doleiro — um contrato mostrando que os tais 6 milhões de reais exigidos em troca do silêncio foram efetivamente transferidos para Ronan Maria Pinto em 2004.
Meire Poza contou que foi três vezes à casa do jornalista Breno Altman, militante do PT e amigo do também mensaleiro José Dirceu, buscar “parcelas” equivalentes a 15.000 reais mensais. O dinheiro, de acordo com o depoimento prestado nesta quarta pela contadora, teria sido usado por Quadrado para quitar a multa imposta pela Justiça pelo seu envolvimento no escândalo do mensalão.
A VEJA, no entanto, Meire Poza disse que Enivaldo Quadrado, seu amigo e parceiro de negócios, revelou que o contrato dos 6 milhões “era seu seguro de vida contra o PT”. Quando a polícia desencadeou a operação Lava Jato e apreendeu o documento com Alberto Youssef, ele viu a chance de ganhar um pouco mais com seu silêncio. A foto do maço de dólares (veja ao abaixo), dinheiro entregue por Breno Altman a Meire Poza no último encontro entre os dois, foi tirada por um dos envolvidos na transação como garantia de que o compromisso fora de fato cumprido.
O tesoureiro do PT, João Vaccari, segundo a contadora, era o encarregado de administra o silêncio de Enivaldo Quadrado.
Na primeira vez que esteve na casa de Breno Altman, Meire Poza conta que nem chegou a entrar. O envelope com dinheiro foi repassado ainda no portão. Depois, no segundo encontro, o próprio Breno recebeu a contadora na sala da casa dele para fazer o pagamento. A conversa, segundo a contadora, foi gravada. Nela, preocupado, Breno disse que seria preciso encontrar uma forma de forjar uma operação financeira para esquentar os pagamentos. A sugestão do petista foi simular a venda de um carro. Enivaldo Quadrado tem uma revenda de veículos em Assis (SP)". (Para ler toda a reportagem clique AQUI)
fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/10/mais-uma-prova-concreta-do-brutal.html
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