A Justiça e os decaídos
POR SERGIO MORO*
31/05/2016, 11h36 2
Sérgio Moro. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Tommaso Buscetta é provalmente o mais notório criminoso que, preso, resolveu colaborar com a Justiça. Um detalhe muitas vezes esquecido é que ele foi preso no Brasil, onde havia se refugiado após mais uma das famosas guerras mafiosas na Sicília. No Brasil, continuou a desenvolver suas atividades criminosas através do tráfico de drogas para a Europa. Por seu poder no Novo e no Velho Mundo, era chamado de “o senhor de dois mundos”.
Após sua extradição para Itália, o célebre magistrado italiano Giovanni Falcone logrou convencê-lo a se tornar um colaborador da Justiça. Suas revelações foram fundamentais para basear, com provas de corroboração, a acusação e a condenação, pela primeira vez, de chefes da Cosa Nostra siciliana. No famoso maxiprocesso, com sentença prolatada em 16/12/1987, trezentos e quarenta e quatro mafiosos foram condenados, entre eles membros da cúpula criminosa e o poderoso chefão Salvatore Riina, que, pela violência de seus métodos, havia ganho o apelido de “a besta”. Para ilustrar a importância das informações de Tommaso Buscetta, os magistrados italianos admitiram que, até então, sequer conheciam o verdadeiro nome da organização criminosa. Chamavam-na de Máfia, enquanto os próprios criminosos a denominavam, entre si, de Cosa Nostra.
Sammy “Bull” Gravano era o braço direito de John Gotti, chefe da Família Gambino, uma das quais dominava o crime organizado em Nova York até os anos oitenta. John Gotti foi processado criminalmente diversas vezes, mas sempre foi absolvido, obtendo, em decorrência, o apelido, na imprensa, de “Don Teflon”, no sentido de que nenhuma acusação “grudava” nele. Porém, através de uma escuta ambiental instalada em seu local de negócios e da colaboração de seu braço direito, foi finalmente condenado à prisão perpétua nas Cortes Federais norte-americanas, o que levou ao desmantelamento do grupo criminoso que comandava.
Mario Chiesa era um político de médio escalão, responsável pela direção de um instituto público e filantrópico em Milão. Foi preso em flagrante, em 17/02/1992, por extorsão de um empresário italiano. Cerca de um mês depois, resolveu confessar e colaborar com o Ministério Público Italiano. Sua prisão e colaboração constituem o ponto de partida da famosa Operação Mãos Limpas, que revelou, progressivamente, a existência de um esquema de corrupção sistêmica que alimentava, em detrimento dos cofres públicos, a riqueza de agentes públicos e políticos e o financiamento criminoso de partidos políticos na Segunda República italiana.
Nenhum desses três indivíduos foi preso ou processado para se obter confissão ou colaboração. Foram presos porque faziam do crime a sua profissão. Tommaso Buscetta foi preso pois era um mafioso e traficante. Sammy Bull Gravano, um mafioso e homicida. Mario Chiesa, um agente político envolvido em um esquema de corrupção sistêmica, no qual a prática do crime de corrupção ou de extorsão havia se transformado na regra do jogo.
Presos na forma da lei, as suas colaborações foram essenciais para o desenvolvimento de casos criminais que alteraram histórias de impunidade dos crimes de poderosos nos seus respectivos países.
Pode-se imaginar como a história seria diferente se não tivessem colaborado ou se, mesmo querendo colaborar, tivessem sido impedidos por uma regra legal que proibisse que criminosos presos na forma da lei pudessem confessar os seus crimes e colaborar com a Justiça.
É certo que a sua colaboração interessava aos agentes da lei e a própria sociedade, vitimada por grupos criminosos organizados. Essa é, aliás, a essência da colaboração premiada. Por vezes, somente podem servir como testemunhas de crimes os próprios criminosos, então uma técnica de investigação imemorial é utilizar um criminoso contra seus pares. Como já decidiu a Suprema Corte norte-americana, “a sociedade não pode dar-se ao luxo de jogar fora a prova produzida pelos decaídos, ciumentos e dissidentes daqueles que vivem da violação da lei” (On Lee v. US, 1952).
Mas é igualmente certo que os três criminosos não resolveram colaborar com a Justiça por sincero arrependimento. O que os motivou foi uma estratégia de defesa. Compreenderam que a colaboração era o melhor meio de defesa e que, somente através dela, lograriam obter da Justiça um tratamento menos severo, poupando-os de longos anos de prisão.
A colaboração premiada deve ser vista por essas duas perspectivas. De um lado, é um importante meio de investigação. Doutro, um meio de defesa para criminosos contra os quais a Justiça reuniu provas categóricas.
Preocupa a proposição de projetos de lei que, sem reflexão, buscam proibir que criminosos presos, cautelar ou definitivamente, possam confessar seus crimes e colaborar com a Justiça. A experiência histórica não recomenda essa vedação, salvo em benefício de organizações criminosas. Não há dúvida de que o êxito da Justiça contra elas depende, em muitos casos, da traição entre criminosos, ou seja, do rompimento da reprovável regra do silêncio. Além disso, parece bastante difícil justificar a consistência de vedação da espécie com a garantia da ampla defesa prevista em nossa Constituição e que constitui uma conquista em qualquer Estado de Direito. Solto, pode confessar e colaborar. Preso, quando a necessidade do direito de defesa é ainda maior, não. Nada mais estranho. Acima de tudo, proposições da espécie parecem fundadas em estereótipos equivocados em relação ao que acontece na prática, pois muitos criminosos, mesmo em liberdade, decidem, como melhor estratégia da defesa, colaborar, não havendo relação necessária entre prisão e colaboração.
Na assim denominada Operação Lava Jato, considerando os casos já julgados, é possível afirmar que foi identificado um quadro de corrupção sistêmica, no qual o pagamento de propina tornou-se regra na relação entre o público e o privado. No contexto, importante aproveitar a oportunidade das revelações e da consequente indignação popular para iniciar um ciclo virtuoso, com aprovação de leis que incrementem a eficiência da Justiça e a transparência e a integridade dos contratos públicos, como as chamadas dez medidas contra a corrupção apresentadas pelo Ministério Público ou outras a serem apresentadas pelo novo Governo. Leis que visem limitar a ação da Justiça ou restringir o direito de defesa, a fim de atender interesses especiais, não se enquadram nessa categoria.
Sergio Fernando Moro, Juiz Federal*
fonte: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/a-justica-e-os-decaidos/
terça-feira, 31 de maio de 2016
DELATOR APENAS CONFIRMA AQUILO QUE O BRAISL SABE,MAS CLARO QUE LULA SABIA. LULA SABIA DAS PROPINAS. DELATOR ENTREGA TUDO À JUSTIÇA EM DETALHES E CONFIRMA A TESE DA OPERAÇÃO LAVA JATO.
A delação premiada do ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP-PE) confirma a tese sustentada pela força-tarefa da Operação Lava Jato de que os escândalos da Petrobrás e do mensalão tiveram como origem uma sistemática única de corrupção para compra de apoio político para manutenção do poder com a participação direta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"Lula tinha pleno conhecimento de que o mensalão não era 'caixa dois' de eleição, mas sim propina arrecada junto aos órgãos governamentais para que os políticos mantivessem as suas bases eleitorais e continuassem a integrar a base aliada do governo, votando as matérias de interesse do Executivo no Congresso Nacional", disse Corrêa.
O trecho é parte do "Anexo 4" da delação de premiada de Corrêa, com o resumo do tema tratado sobre "suposto envolvimento de Lula nos esquemas de corrupção”. Nele, há um item específico sobre o mensalão - primeiro grande escândalo da era PT no governo federal. Após revelação do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) descobriu-se que o então ministro da Casa Civil, José Dirceu, comandava a compra de parlamentares da base aliada em troca de apoio político.
Dirceu e Corrêa foram condenados no mensalão, em 2012, em processo final no Supremo Tribunal Federal (STF). Os dois foram presos em 2013 e acabaram novamente detidos e condenados no escândalo da Lava Jato. O juiz federal Sérgio Moro aplicou a Dirceu a mais longeva pena, nesses dois anos de operação: 23 anos de reclusão.
Corrêa relata as reuniões em que participava do Conselho Político criado por pelo ex-presidente da República, "nas quais sempre estavam presentes o presidente Lula, o ministro José Dirceu, o ministro Antônio Palocci e, depois, o ministro Aldo Rebello e os presidente dos partidos base aliada".
Segundo o delator, que foi presidente do PP, nesses encontros "se discutiam os assuntos que seriam tratados no Congresso Nacional e as dificuldades de vários parlamentares dos partidos presentes". "Muitas dessas dificuldades tratadas estavam umbilicalmente ligadas com o Petrolão, por aquele tempo já havia arrecadação dentro das empresas e órgãos públicos, sobretudo dentro da Petrobras.”
Corrêa afirmou que nos encontros com Lula e seus ministro do "Conselhão" os presidentes ou líderes dos partidos da base aliada "faziam queixas relacionadas às dificuldades que estavam tendo junto aos dirigentes indicados para os cargos federais do governo, os quais não estavam se empenhando em atender às reivindicações dos parlamentares".
"O presidente Lula encarregava o ministro José Dirceu de fazer as cobranças sobre os dirigentes para que atendessem, com mais presteza às solicitações dos partidos". disse. "Em alguns setores as reivindicações eram de arrecadação de propina e, em outros, de interesses políticos, visando o favorecimento dos estados e municípios dos parlamentares", continuou Corrêa em seu depoimento.
Cassado em 2006 na Câmara dos Deputados, a quarentena imposta a Corrêa pela cassação terminou no ano em que foi deflagrada a Lava Jato. Depois de condenado e preso em 2013, o delator cumpria pena em regime semiaberto, em Pernambuco, quando foi detido pela Lava Jato, em abril de 2015 - alvo da 11ª etapa denominada "A Origem".
Para o juiz Sérgio Moro, que comanda a força-tarefa da Lava Jato "a prova do recebimento de propina mesmo durante o processamento da Ação Penal 470 reforça os indícios de profissionalismo e habitualidade na prática do crime, recomendando, mais uma vez, a prisão para prevenir risco à ordem pública".
"(Corrêa) é recorrente em escândalos políticos criminais e traiu seu mandato parlamentar e a confiança que a sociedade brasileira nele depositou", escreveu Moro. "Nem o julgamento condenatório pela mais Alta Corte do País representou fator inibidor da reiteração criminosa, embora em outro esquema ilícito."
Outros alvos da Procuradoria no escândalo mensalão estão no radar da Lava Jato. Entre eles o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o ex-secretário-geral do partido Sílvio Pereira e o publicitário Marcos Valério. Do site Diário do Poder
FONTE: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/05/lula-sabia-das-propinas-delator-entrega.html
LAGRIMAS DE CROCODILO
COMUNISTAS, SOCIALITAS EM BAIXA NA UNIÃO EUROPEIA AFRONTAM O BRASIL. NÃO PRECISAMOS DE VOCÊS. FORA! FORA LIXO COMNUISTA! FORA COMUNISTAS!
Acabo de ler na Folha de S. Paulo, um jornal que conspira sem qualquer pudor contra o Brasil e a maioria dos brasileiros, dando destaque ao fato de que meia dúzia de deputados psicopatas da União Europeia pediram para embargar os negócios com o Mercosul alegando que o Brasil vive um regime de exceção.
Sem comentários. Trata-se de orquestração do movimento comunista internacional para tentar desgastar o Governo de Michel Temer que é legítimo e perfeitamente de acordo com a Constituição do Brasil.
Mas isso é o de menos. Que rompam com o Mercosul, esta porcaria que só prejudica o Brasil. Está aí a deixa para que o chanceler José Serra encaminhe os trâmites para que o Brasil estabeleça acordo bilateral com os Estados Unidos. Se fossemos depender da Europa escravizada por meia dúzia de burocratas comunistas chefetes da União Européia, estaríamos na pior.
Os Estados Unidos produzem tudo o que precisamos. Os Estados Unidos são autossuficientes em tudo e, além do mais, produzem com qualidade excepcional. Os Estados Unidos são imbatíveis. Sim, também produzem sobremesa de primeira qualidade. Portanto não precisamos de bolachinhas e brioches da União das Repúblicas Socialistas da Europa. Eles que fiquem comendo quibes com seus amigos islâmicos que já dominam boa parte do território europeu. Aqueles estilistas desvairados da França já estão criando a moda da burka. Em Londres, o premiê David Cameron deixou que a prefeitura dessa que é uma das principais cidades do mundo caísse nas mãos de um prefeito muçulmano.
Enfim, a União das Repúblicas Socialistas da Europa é bananeira que já deu cacho há muito tempo. Que fiquem por lá os europeus sob o chicote da bandalha comunista da União Europeia que atualmente já legisla com poder sobre todos os países do bloco. Há muito que a soberania das nações europeias foi para o vinagre. Meia dúzia de burocratas pagos a peso de ouro é que mandam em toda a UE.
Eles agora querem fazer a mesma coisa aqui na América do Sul. Não conseguirão. Os vagabundos inclusive estão ajudando o tiranete assassino da Venezuela. E falam em cláusula democrática. Cínicos, vagabundos, picaretas, safados e mentirosos.
Vou iniciar aqui neste blog uma série de matérias para revelar aos brasileiros o que é a Europa, o que é a União Europeia. Não é à toa que até hoje a Europa é a maior vertente do antissemitismo. Não é estranho que tenha aberto suas fronteiras para a invasão árabe islâmica. Não é estranho que a Europa tenha produzido o fascismo, o nazismo. Atualmente é uma usina ideológica do neo-comunismo do século XXI, por meio de seus delirantes hipsters de academia. É lixo. É um lixão que contamina. Os brasileiros precisam ficar bem cientes do que estou apontando aqui e agora.
Estamos à mercê de um complô internacional que deseja impedir que a nossa Nação se livre do lixo comunista. O Presidente Michel Temer e o chanceler José Serra têm o dever de assumir a defesa da nossa Nação. Fechem as embaixadas da União Europeia. Expulsem esses diplomatas mentirosos e subservientes aos seus patrões da União Européia. Nós não precisamos dessa gentalha.
BUMLAI CONFESSA AO JUIZ SERGIO MORO QUE ASSINOU EMPRÉSTIMO FRAUDULENDO DE CERCA DE R$ 12 MILHÕES PARA O PT TEMENDO INVASÃO DE SUAS PROPRIEDADES por Aluizio Amorim
Bumlai abraça Lula em foto antiga apreendida pela polícia
O empresário e pecuarista José Carlos Bumlai disse nesta segunda-feira ao juiz federal Sergio Moro que assinou um empréstimo fraudulento de cerca de 12 milhões de reais para o PT por medo de ser alvo de invasão de terras. Amigo do ex-presidente Lula, Bumlai foi o avalista de um empréstimo fictício junto ao Banco Schahin usado para pagar despesas eleitorais de 2004 e para repassar dinheiro de uma suposta chantagem feita pelo empresário Ronan Maria Pinto, em Santo André (SP).
Segundo os investigadores da Operação Lava Jato, o empresário integrou um esquema de corrupção envolvendo a contratação da Schahin pela Petrobras para operação do navio sonda Vitoria 10000. A transação só ocorreu após o pagamento de propina a dirigentes da Petrobras e ao PT. A exemplo do escândalo do mensalão, o pagamento de dinheiro sujo foi camuflado a partir da simulação de um empréstimo no valor de 12,17 milhões de reais do Banco Schahin, com a contratação indevida da Schahin pela Petrobras para operar o navio sonda Vitoria 10000 e na simulação do pagamento do suposto empréstimo com a entrega inexistente de embriões de gado.
"Eu cometi um grande erro. Levado pela minha situação à época, que era proprietário de 210 mil hectares de terra, tudo produtivo, o PT assumindo o governo federal, nós éramos um grande alvo para invasões. Não falei 'não' até por uma questão de receio, mas também achei que o empréstimo não ia sair", disse ele ao juiz Sergio Moro. Em depoimento à Polícia Federal, Bumlai já havia admitido que o empréstimo era fictício.
Segundo a versão apresentada pelo pecuarista, que é réu na Operação Lava Jato, o pedido para a consolidação do empréstimo partiu do então tesoureiro do PT Delúbio Soares, embora o tema tenha sido tratado também pelo ex-tesoureiro do partido João Vaccari Neto e pelo lobista Fernando Baiano. "Quando eu cheguei no banco, o empréstimo já estava totalmente aprovado. Só precisava de um trouxa que nem eu para assinar e ficar responsável por ele", relatou Bumlai. No depoimento, o empresário, que enfrenta um tratamento de câncer, pediu que o juiz Sergio Moro seja "misericordioso" com ele em seu julgamento. Do site de Veja
FONTE: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/05/bumlai-confessa-ao-juiz-sergio-moro-que.html
Só para lembrar aos esquecidos: Avenida Paulista, em São Paulo, em 13 de março deste ano de 2016. O POVO BRASILEIRO ESTÁ VENDO TUDO
São milhões, talvez bem perto da totalidade o número de brasileiros que silentes aguardam o desenrolar dos acontecimentos políticos. As faixas, as bandeiras do Brasil, as camisetas verdes e amarelas já lavadas e devidamente acomodadas nos armários estão prontas para serem utilizadas outra vez. Dependerá de como os políticos agirão nos próximos dias.
Estão todos de prontidão e não irão tolerar qualquer esquema que possa impedir o julgamento final do impeachment da Dilma no Senado.
Não será por intrigas da grande imprensa brasileira por meio de jornalistas a soldo do PT que a maioria dos brasileiros engolirá qualquer retrocesso nos trâmites do impeachment. As ruas estão calmas mas podem de uma hora para outra serem tomadas por uma massa humana de proporções jamais vistas na história do Brasil. Esta é a realidade dos fatos. O silêncio momentâneo não significa alienação dos fatos, muito menos um recuo.
O Brasil se transformou numa imensa panela de pressão pronta para explodir. Todavia a válvula de escape por enquanto ainda funciona, mas uma leve aquecida pode provocar aquilo que ninguém deseja.
A chama que crepita sob a panela de pressão é alimentada por várias fontes. As principais procedem do esquema para barrar a Operação Lava Jato e do corpo mole e oportunista dos políticos corruptos, mentirosos e ladrões que neste momento fazem de tudo para procrastinar a fase final do impeachment no Senado.
Outra fonte de calor sob a base da panela de pressão procede da grande imprensa nacional e até mesmo internacional. Além promover a "desinformação" a grande mídia mente e tergiversa sem qualquer cerimônia.
Não é para menos que toneladas de jornais e revistas bóiam adoidado nas bancas de todo o país. Já os noticiários políticos das redes de televisão são ridículos. Fazendo um inventário completo chega-se à conclusão que os políticos e os jornalistas da grande imprensa fazem um esforço danado para impedir que o Brasil seja realmente passado a limpo e aqueles que têm culpa no cartório recebam a devida punição dentro da lei.
Se os políticos e seus jornalistas comparsas pensam que ninguém está vendo tudo, enganam-se. E não precisa ser doutor ou expert em jornalismo para perceber o que está rolando no breu das tocas.
As camisetas verdes e amarelas, as Bandeiras do Brasil, os cartazes Fora Dilma, Fora Lula, Fora PT, Fora Comunistas, o pixuleco e a bandilma estão todos prontos para serem utilizados novamente a qualquer momento. Ainda bem que são - por enquanto - simples adereços... se é que me entendem.
O que Lula e seus sequazes fizeram com o Brasil é algo hediondo, criminoso. Sim, porque falir um país de 204 milhões de habitantes e considerado até mesmo como a 6a. ou 7a. economia do planeta é um fato inaudito na história do Ocidente que se seguiu após a Grande Guerra.
Uma investigação restrita ao âmbito da Polícia Federal do Paraná envolvendo lavagem de dinheiro em certa altura descobriu um elo com a roubalheira da Petrobras. Puxado o fio da meada deu no que deu, ou seja, o petrolão e seus tentáculos que se insinuam por todos escaninhos do pútrido poder. O cálculo do prejuízo foi revelado em parte na dita meta fiscal aprovada entre uivos de um bando de psicopatas histéricos dentro do Congresso Nacional.
Portanto, quaisquer tentativas de melar a Lava Jato e de procrastinar o julgamento final do impeachment da Dilma terão o imediato repúdio da maioria do povo brasileiro. Os alegres rapazes e raparigas da grande imprensa estão gastando vela com defunto ruim. Aliás eles já fazem parte do séquito histérico do bando de psicopatas que pensava ser o dono do Brasil.
Estão brincando com fogo.
fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2016/05/o-povo-brasileiro-esta-vendo-tudo.html
Tombini admite queda de juros, Bradesco é indiciado, TCU pega Dilma de novo e TSE proporá reforma política
2a Edição atualizada do Alerta Total – www.alertatotal.net
O décimo nono dia do governo provisório de Michel Temer vem cheio de novidades. Umas boas, outras ruins - dependendo de quem é afetado pelas notícias. A melhor delas é que o ministro Gilmar Mendes, Presidente do Superior Tribunal Eleitoral, anunciou a criação de um conselho para definir uma reforma política. Os magistrados pensam até em fazer uma proposta de mudança no sistema eleitoral para apresentar ao Congresso.
Outra excelente notícia foi dada por quem está de saideira da presidência Banco Central do Brasil. Alexandre Tombini enxerga espaço para os juros de 14,25% caírem em julho. Tombini só não aposta que seu sucessor, Ilan Goldfajn, que vem da chefia econômica do Banco Itaú, faça isso logo na primeira reunião de que participará no Comitê de Política Monetária - o Copom. O mercado já aposta que, sem uma afrouxada monetária, não se consegue reverter a recessão. Até os banqueiros já aceitam ceder anéis para não perderem os dedos, a mão ou até o braço inteiro, com a inadimplência e o descontrole da dívida pública, independentemente do ajuste fiscal que Henrique Meirelles consiga (o milagre político) de produzir.
Outra notícia boa, sob o ponto de vista do combate à corrupção sem medo do poder de fogo dos poderosos, foi o indiciamento do presidente do Bradesco, pela Polícia Federal, na Operação Zelotes (uma prima menos famosa da Lava Jato que começa a crescer em gravidade). O executivo Luiz Carlos Trabuco Cappi já mandou soltar uma nota oficial para negar que o banco tenha contratado empresas que traficavam influência no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para anular um "debitozinho" de R$ 3 bilhões com a Super Receita Federal.
A PF indiciou o auditor da Receita Federal Eduardo Cerqueira Leite, que teria articulado a reunião entre os integrantes do esquema e o comando do Bradesco. Junto com Trabuco, foram indiciados o vice-presidente do banco, Domingos Abreu, e Luiz Carlos Angelotti, diretor de relações com investidores da instituição. A PF enviou o inquérito ao Ministério Público Federal, que pode ou não oferece denúncia à Justiça Federal. O Bradesco se defende previamente: "O mérito do julgamento se refere à ação que o Bradesco perdeu em todas as instâncias da Justiça, em questionamento à cobrança de adicional de PIS/Cofins. Esta ação foi objeto de recurso pela Procuradoria da Fazenda no âmbito do Carf. O Bradesco irá apresentar seus argumentos juridicamente por meio do seu corpo de advogados. O Bradesco reitera seus elevados padrões de conduta ética e reafirma sua confiança na Justiça".
Outra notícia excelente é muito ruim para a Presidenta afastada Dilma Rousseff. A ciclista foi pega em novas pedaladas pelo Tribunal de Contas da União. A área técnica do TCU apontou uma série de irregularidades que fundamentariam a reprovação das demonstrações referentes ao exercício de 2015. O rolo ainda vai para análise do ministro-relator, José Múcio Monteiro, que pretende levar o processo ao plenário do TCU na segunda semana de junho, possivelmente entre os dias 15 e 17.
Dilma cai novamente da bicicleta porque os técnicos do tribunal indicaram que o governo fez uso de medida provisória para efetuar mudanças na destinação de receitas vinculadas, o que é proibido por lei. A MP 704, publicada em 23 de dezembro do ano passado, autorizou que o superávit financeiro das fontes de recursos decorrentes de vinculação legal existente na conta única do Tesouro Nacional até dezembro de 2014 fosse destinado à cobertura de despesas primárias obrigatórias no exercício de 2015.
Agora, uma notícia que não é novidade, mas apenas um replay do que a petelândia era craque em fazer: jogar a culpa no desgoverno anterior. O presidento Michel Temer orienta sua base aliada para defenderem seu governo provisório, alegando que receberem uma "herança maldita do PT". O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, reproduziu o que Temer deseja que seus defensores repitam, exaustivamente: "Temos que deixar de forma bastante clara que ninguém pode esquecer o que estamos herdando e que essa gente que hoje faz pose de maior oposição do mundo foi a grande responsável por tudo isso que está acontecendo no País".
O último dia de maio teve outra especulação preocupante: ameaçam "mijar para trás" alguns senadores que votaram pela admissibilidade do processo de impedimento da Dilma. Até agora, são contabilizados entre 53 e 55 votos para aprovar o afastamento definitivo de Dilma. São necessários 54 votos para ela ser tirada. Dilminha anda até esperançosa sobre a impossível volta ao trono do Palácio do Planalto. Mas todos sabem que os desdobramentos da Lava Jato é que ditarão o futuro dos acontecimentos políticos e econômicos. Como já previu José Sarney, a delação de Marcelo Odebrecht será a "metralhadora ponto 100"... A OAS vai na mesma onda, mas depende de uma avaliação do MPF sobre o que o executivo Léo Pinheiro tem a revelar de fato. A Força Tarefa da Lava Jato também estuda como pedirá ao Supremo Tribunal Federal o afastamento do presidente do Senado, Renan Calheiros, por tentativas de interferência no caso, em função das conversas gravadas por Sérgio Machado...
Enquanto os políticos brincam e especulam, estão na merda real os 11 milhões e 400 mil desempregados oficiais e os 60 milhões de inadimplentes. A pressão da crise econômica levará de volta às ruas a massa mobilizada nas redes sociais. A Revolução Brasileira prossegue, do jeito que dá e pode... Aguardemos os próximos acontecimentos na Grampolândia do Brasil lavado a jato...
O CHEFÃO DA CORRUPÇÃO FALA DA ANTA: Lula vê escolha de Dilma como seu erro mais grave, diz Sarney em áudio
Em um novo trecho da gravação de diálogos seus com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o ex-senador José Sarney (PMDB-AP) afirma que Luiz Inácio Lula da Silva considera a escolha de Dilma Rousseff para sucedê-lo como seu mais grave erro.
A transcrição do diálogo foi veiculada pela edição deste sábado (28) do Jornal Hoje, da TV Globo. A reportagem não reproduz o áudio, que é narrado pelo repórter.
Segundo o Jornal Hoje, a conversa foi gravada por Machado na casa de Sarney. O nome do ex-presidente Lula não é citado, mas a reportagem diz que fica claro, para os investigadores, que a conversa é sobre ele.
No diálogo, Machado diz a Sarney: Agora, tudo por omissão da dona Dilma, em uma referência às investigações da Lava Jato que atingem o mundo político.
Sarney responde: Ele chorando. O que eu ia contar era isso. Ele me disse que o único arrependimento que ele tem é ter eleito a Dilma. Único erro que ele cometeu. Foi o mais grave de todos.
Em nota ao Jornal Hoje, o Instituto Lula informou que o petista já teve seus sigilos bancário e fiscal quebrados, analisados e divulgados. E que caberia aos autores das frases e gravações comentarem suas declarações privadas divulgadas ilegalmente.
O instituto diz que o vazamento ilegal das gravações é mais uma evidência de que, depois de investigar por mais de dois anos, o Ministério Público Federal não encontrou sequer um fiapo de prova contra Lula. Porque Lula sempre agiu dentro da lei.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, responsável pela defesa de Sarney, diz que não comentará fragmentos de gravações. Ele afirma que só irá se manifestar assim que obtiver a cópia integral das gravações, solicitada à Justiça.
Machado, que fechou acordo de delação premiada com a Justiça, gravou conversas suas com caciques do PMDB e as entregou ao Ministério Público.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1775948-lula-ve-escolha-de-dilma-como-seu-erro-mais-grave-diz-sarney-em-audio.shtml?mobile
A transcrição do diálogo foi veiculada pela edição deste sábado (28) do Jornal Hoje, da TV Globo. A reportagem não reproduz o áudio, que é narrado pelo repórter.
Segundo o Jornal Hoje, a conversa foi gravada por Machado na casa de Sarney. O nome do ex-presidente Lula não é citado, mas a reportagem diz que fica claro, para os investigadores, que a conversa é sobre ele.
No diálogo, Machado diz a Sarney: Agora, tudo por omissão da dona Dilma, em uma referência às investigações da Lava Jato que atingem o mundo político.
Sarney responde: Ele chorando. O que eu ia contar era isso. Ele me disse que o único arrependimento que ele tem é ter eleito a Dilma. Único erro que ele cometeu. Foi o mais grave de todos.
Em nota ao Jornal Hoje, o Instituto Lula informou que o petista já teve seus sigilos bancário e fiscal quebrados, analisados e divulgados. E que caberia aos autores das frases e gravações comentarem suas declarações privadas divulgadas ilegalmente.
O instituto diz que o vazamento ilegal das gravações é mais uma evidência de que, depois de investigar por mais de dois anos, o Ministério Público Federal não encontrou sequer um fiapo de prova contra Lula. Porque Lula sempre agiu dentro da lei.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, responsável pela defesa de Sarney, diz que não comentará fragmentos de gravações. Ele afirma que só irá se manifestar assim que obtiver a cópia integral das gravações, solicitada à Justiça.
Machado, que fechou acordo de delação premiada com a Justiça, gravou conversas suas com caciques do PMDB e as entregou ao Ministério Público.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/05/1775948-lula-ve-escolha-de-dilma-como-seu-erro-mais-grave-diz-sarney-em-audio.shtml?mobile
sábado, 28 de maio de 2016
Quem tem que ficar irritado é o povo por sigilos e conchavos: Justiça teme retaliação da cúpula do Congresso
Gravações e fim de processos secretos no STF irritaram Congresso
Gravações e fim de processos secretos no STF irritaram Congresso
As gravações envolvendo políticos importantes, como o presidente do Senado, e o ato do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, acabando com a “tramitação oculta” de processos, levou setores da magistratura a temer retaliações do Congresso à Justiça, na Lava Jato, como a aprovação de projetos que sinalizam a impunidade, a exemplo da proibição de delação premiada para suspeitos presos.
O temor na Justiça é a repetição do que ocorreu na Itália pós-operação Mãos Limpas: leis limitando investigação contra políticos corruptos.
De acordo com um ministro do STF, há político agora que não esconde a intenção de ir à forra contra as iniciativas do Judiciário.
A frase “ditadura da Justiça no Brasil” não é só de José Sarney. Parece ser um consenso da maioria do Congresso, que teme a Lava Jato.
fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=56643672020
Gravações e fim de processos secretos no STF irritaram Congresso
As gravações envolvendo políticos importantes, como o presidente do Senado, e o ato do presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, acabando com a “tramitação oculta” de processos, levou setores da magistratura a temer retaliações do Congresso à Justiça, na Lava Jato, como a aprovação de projetos que sinalizam a impunidade, a exemplo da proibição de delação premiada para suspeitos presos.
O temor na Justiça é a repetição do que ocorreu na Itália pós-operação Mãos Limpas: leis limitando investigação contra políticos corruptos.
De acordo com um ministro do STF, há político agora que não esconde a intenção de ir à forra contra as iniciativas do Judiciário.
A frase “ditadura da Justiça no Brasil” não é só de José Sarney. Parece ser um consenso da maioria do Congresso, que teme a Lava Jato.
fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=56643672020
RENAN DIZ A VERDADE QUE O BRASIL JÁ SABE: Em gravação, Renan afirma: Dilma ‘é corrupta’
Citação "inaudível" de Renan é bem clara: a mulher é corrupta
Citada
como “inaudível” na transcrição do inquérito vazada à imprensa, na
gravação é clara a expressão que Renan Calheiros utiliza para se referir
a Dilma Rousseff, na conversa com o ex-senador Sérgio Machado. Diz
claramente “a mulher é corrupta”, sobre a presidente afastada, tão logo
Machado afirma que o presidente do Senado sabe que a delação de
executivos da Odebrecht “taca tiro no peito” de Dilma.
A gravação tem sons que dificultam a compreensão, mas Renan é claro:
confirmada delação de Odebrecht, “não tem jeito” para Dilma.
Sérgio Machado também se mostra demasiadamente preocupado com a delação de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira.
A frase “a mulher é corrupta”, que atropela uma fala anterior, atribuída a Renan na transcrição oficial, pode ser também de Sérgio Machado.
A transcrição do áudio obtido pela imprensa junto ao processo da Lava Jato atribui a frase sobre a corrupção de Dilma a Renan.
Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=56645226798
Citação "inaudível" de Renan é bem clara: a mulher é corrupta
Sérgio Machado também se mostra demasiadamente preocupado com a delação de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira.
A frase “a mulher é corrupta”, que atropela uma fala anterior, atribuída a Renan na transcrição oficial, pode ser também de Sérgio Machado.
A transcrição do áudio obtido pela imprensa junto ao processo da Lava Jato atribui a frase sobre a corrupção de Dilma a Renan.
Fonte: http://www.diariodopoder.com.br/noticia.php?i=56645226798
Quando Lula vai dançar? Ou não vai?
2a Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Que diferença fará a delação premiada
do ex-deputado Pedro Corrêa - um mensaleiro já condenado e praticamente em
mesma situação de pendura no petrolão? Qual a importância de se repetir que
Luiz Inácio Lula da Silva "gerenciou pessoalmente o esquema de corrupção
na Petrobrás", se nada efetivamente acontece, judicialmente, com o
ex-Presidente? O que quase todos - excetos os fanáticos da petelândia -
perguntam exaustivamente: Quando Lula vai dançar na Lava Jato?
Os mais otimistas apostam que a
resposta mais correta é "a qualquer momento". Todo dia, a cada nova
revelação bombástica que vaza na mídia, torna-se até divertido ouvir, no Jornal
Nacional, a criatividade do Instituto Lula em fabricar respostas cínicas, lidas,
roboticamente, pelos apresentadores do telejornal da Rede Globo. A blindagem de
Lula só sofreu abalos com a condução coercitiva para depoimento com a Força
Tarefa (um susto passado na sala nobre do aeroporto de Congonhas, com medo de
uma viagem surpresa para Curitiba, que não aconteceu. Lula também ficou menos
poderoso com o anúncio oficial de que é investigado na Lava Jato.
Lula, no entanto, tem se mostrado,
até agora, um "líder da resistência das broncas contra si mesmo".
Entre os políticos, que parecem viver em outro planeta, ainda existem dúvidas
sobre uma queda de Lula. Em um dos "grampos" gravados pelo ex-presidente
da Transpetro, Sérgio Machado, o ex-Presidente e senador aposentado José Sarney
previu um futuro próximo bem ruim para Lula. Sarney rogou praga: "O Lula
acabou. O Lula, coitado, ele está numa depressão tão grande".
Sarney também se contradiz em suas
avaliações conjunturais. Numa outra daquelas conversas indiscretamente gravadas
com o amigão dedo-duro Sérgio Machado, até o poderoso imortal maranhense José
Sarney já previu que Lula tem chances de acabar poupado, de alguma forma.
Sarney advertiu: "A Odebrecht (...) eles vão abrir, vão contar tudo. Vão
livrar a cara do Lula. E vão pegar a Dilma".
Se Dilma vai ser pega ou não depois
do impeachment dado como fava contada, quem pode falar melhor é a Justiça dos
EUA, na qual dirigentes da Petrobras são processados. Se o pirão continuar
desandando em ritmo frenético de "delações premiadas", pode sobrar
até para Dilma - golpeada politicamente por sua própria incompetência. Quando a
Lula, as probabilidades da politicagem indicam que Dilma tem bem mais chance de
se ferrar que o seu até outro dia Presidentro-controlador. Dilma segue seu
patético "afastamento" forçado, com grande chance de retornar para
casa, em Porto Alegre, até ser jogada no esquecimento implacável da História.
A Força Tarefa da Lava Jato, no
entanto, pode aproveitar aquelas conversinhas indiscretas entre Sérgio Machado
e José Sarney para lançar o foco investigativo sobre um personagem que pode
unir o mensalão com o petrolão. Trata-se do advogado Eduardo Ferrão. Na delação
premiada do doleiro Alberto Yousseff, Ferrão foi citado como defensor do
Partido Progressista (PP) e dos deputados José Janene (já falecido) e Pedro
Corrêa (que agora mata um monte de gente do coração e de vergonha), quando
ambos eram réus no mensalão. Yousseff revelou que fez vários pagamentos em
dinheiro vivo, proveniente das empreiteiras, para pagar honorários que o
advogado Ferrão, cobrava tanto do Partido Progressista quanto de José Janene e
Pedro Corrêa". Segundo
o doleiro, o valor variava entre R$ 40 e R# 70 mil por mês, regiamente pagos no
escritório do Ferrão, em Brasília.
Logicamente, o Ferrão insiste em
negar que conheça Yousseff. Foi na conversa com Machado que Sarney insistiu que
Ferrão era o sujeito com melhor acesso aos ministros no STJ e no STF. Numa
triangular com Machado e Renan Calheiros, presidente do Senado, Sarney citou o
ex-ministro do STF, Cesar Asfor Rocha, e citou o defensor da turma do PP para
uma eventual articulação (que neutralizaria a Lava Jato?) no Supremo Tribunal
Federal: "O Renan me fez uma lembrança que pode substituir o César. O
Ferrão é muito amigo do Teori".
Como tantas delações, com ou sem
Ferrão, o certo é que muita gente poderosa tem muito ainda para se ferrar na
Lava Jato. Lula, inclusive. A única dúvida é: quando isto acontecerá? Eis a
questão...
Fora do esquema
Nota oficial emitida pelo ministro
aposentado do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha, citado nas
conversinhas de Sérgio Machado com José Sarney:
"A respeito da transcrição de
gravações que teriam sido feitas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio
Machado, com alguns políticos, o advogado Cesar Asfor Rocha contesta
terminantemente que tenha sido procurado, em qualquer tempo e por qualquer
pessoa, para tratar dos assuntos aludidos. Nega, com igual veemência, que tenha
conversado sobre o tema com qualquer ministro do Supremo Tribunal Federal ou
com qualquer outro Magistrado. Repudia, por fim, as ilações injuriosas
precipitadamente extraídas da simples menção a seu nome em conversas de
terceiros".
Releia a primeira edição desta sexta-feira: Os Estupradores da Política
Brasileira e os boatos sobre Teori jogar Lula no colo do Sérgio Moro
É de um amigo do Lula...
Samba do Neguinho da Beija Flor
avacalha com o "amigo" Lula...
E sítio de Atibaia, de quem que é, neguinho? – É de um amigo meu.
E aquela fundação, que carrega o seu nome? – É de um amigo meu.
E aquela ilha que o senhor descansa? - É de um amigo meu.
Quem paga as suas contas e a suas mordomias? – É um amigo meu.
E aquele jatinho que o senhor usa? - É de um amigo meu.
E aquele filho milionário? - Excelência, esse não é meu.
Ratinho mete pau na Lei Rouanet
Em seu programa do dia 24 de maio, o
apresentador do SBT Carlos Massa, o popular Ratinho, sentou a boca nos esquemas que se beneficiam da Lei de
Incentivo à Cultura...
Pancada nos corruptos
FONTE: http://www.alertatotal.net/2016/05/quando-lula-vai-dancar-ou-nao-vai.html
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$talinácio sumiu? Virou um mero Instituto? Por Jorge Serrão
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por onde anda Luiz Inácio Lula da
Silva. O poderoso chefão do PT anda sumido demais. A impressão que dá é que o
ex-Presidentro foi transformado em um mero Instituto. É a entidade que
"fala" por ele. Usa um linguajar bem arrumadinho, formal, jurídico e
elegantemente cínico para negar qualquer versão que macule a imagem mítica que
perdeu a santidade com a Lava Jato. Tenta-se esconder o $talinácio, enquanto
Lula acaba reduzido a mero sujeito oculto na História presente do Brasil.
Se Lula anda se ocultando, um
"amigo" dele, de São Bernardo do Campo, resolveu tomar a sábia
decisão republicana de acabar com a estranha tramitação oculta de processos no Supremo
Tribunal Federal. O presidente Ricardo Lewandowski demorou, mas reconheceu que
os princípios constitucionais da publicidade, do direito à informação e da
transparência são mais importantes e se sobrepõem à absurda ocultação
processual em um regime (que tenta ser) democrático (ao menos na formalidade).
Teria sido mais uma prova de que a
Lava Jato - tão criticada por alguns advogados e políticos - tem produzido
milagres institucionais? Pode até ser... A Força Tarefa do Ministério Público
Federal adotou o que parecia arriscado, porém demonstrou ser um corretíssimo
procedimento, ao aplicar o artigo 37 da Constituição, de forma ampla, geral e
irrestrita, nos procedimentos, investigações e processos da Lava Jato. Os
Procuradores agiram na melhor das boas intenções estratégicas.
Será que a mesma interpretação de
"boa intenção" vale para a recente decisão de Lewandowski? Na
prática, o presidente do STF acabou com o sigilo que alguns ministros tinham
para tocar processos contra o crime organizado. Cabe fazer uma perguntinha
idiota: será que o delator Sérgio Machado conseguiria fazer gravações com tanta
gente importante se sua ação não estivesse sob a proteção sigilosa e autorizada
por algum ministro do Supremo, no caso o Teori Zavaski? Sem tal proteção, com
tudo aberto, será que alguém, em sã consciência e esperteza, conversaria com
Machado?
A resolução de Lewandowski acabando
com a ocultação de processos no STF foi assinada na última quarta-feira, dia
25, mas apenas divulgada nesta sexta-feira. A partir de agora, os processos
ocultos passam a ter o mesmo tratamento da tramitação de casos sigilosos, sem
prejuízo às investigações criminais. No caso de processos sob segredo de
Justiça o nome dos investigados não é publicado, apenas as iniciais. Tudo conforme
previsto no artigo 230-C, parágrafo 2º, do Regimento Interno do STF.
Os processos ocultos eram uma
aberração constitucional. Não apareciam no sistema do Tribunal. Apenas os
servidores da Secretaria Judiciária e alguns funcionários designados pelos
gabinetes dos ministros podiam consultá-los. É uma tramitação fora do sistema.
O cidadão sequer sabia que o inquérito ou a ação penal estavam abertos. O
procedimento vinha sendo adotado em casos envolvendo a Lava-Jato. Resta
aguardar se o "escancaramento" beneficia a investigação ou facilita a
vida dos bandidos investigados...
Agora,
uma grande expectativa é quando os processos que mexem com Lula, sem foro
privilegiado, voltarão para Curitiba. Em tese, Lula terá dificuldades de se
manter como "sujeito oculto" por muito tempo. A leitura das
principais revistas semanais e do noticiário em geral mostram que a vida
política de $talinácio está por um fio. No entanto, no Brasil da impunidade, é
sempre bom aguardar, com cautela, o que pode (ou não) acontecer...
No Brasil sob "governo dos gangsters"
nem sempre o que parece é de verdade...
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