O Brasil se arrasta com a vendedora de cargos Dilma Rousseff
Para quando o Brasil foi adiado?
– A
oposição adiou de terça para quarta-feira (21) a entrega do pedido de
impeachment de Dilma Rousseff, assinado por Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e
Janaína Paschoal.
– O
PMDB adiou para março de 2016 o congresso nacional do partido
que poderia decretar o rompimento da legenda com o governo Dilma
e acelerar o impeachment.
– O
presidente do Senado e “office-boy do PT”, Renan Calheiros, disse que concederá
prazo de 45 dias para Dilma defender-se ao Congresso do parecer do TCU, que
rejeitou a prestação de contas do governo de 2014.
Detalhe:
o pretexto de Renan é evitar recurso do governo ao STF por falta de
direito ao contraditório (este que já foi exaustivamente oferecido no
julgamento do TCU), como se o governo não fosse recorrer ao STF de qualquer
jeito, gritando ‘Manhêêêêê, cabei!’.
[* Atualização: Renan felizmente fracassou e,
graças à resistência da presidente da CMO, senadora Rose de Freitas
(PMDB-ES), o Senado iniciou formalmente nesta terça a análise do processo
do TCU. O “office-boy do PT”, acusado por delator de ter recebido
propina, perdeu moral até no seu partido.]
– A
definição sobre as pedaladas na Comissão Mista do Orçamento (CMO), dada a
tramitação de 77 dias, deverá ocorrer apenas em 2016 [embora
Rose ainda queira para este ano].
– O
Conselho de Ética presidido pelo deputado José Carlos Araújo (PSD-BA), a quem
Dilma agradou na semana passada empregando em função federal uma pessoa
indicada por ele, também deve adiar para depois do dia 27 de
outubro a primeira reunião sobre o processo contra o presidente da
Câmara, Eduardo Cunha.
Enquanto isso:
– O
depoimento do delator Fernando Soares, o Baiano, indica que Dilma Rousseff
teria vendido a Paulo Roberto Costa o cargo de diretor de Abastecimento da
Petrobras por meio de Antonio Palocci, então deputado federal do PT e
coordenador da campanha de Dilma. Baiano contou que a doação ilegal de R$ 2
milhões à campanha da petista em 2010, intermediada por Palocci, serviu para
selar o apoio político do PT a Costa, que Dilma manteve no cargo por mais
dois anos após as eleições.
Aparentemente,
não são só ministérios que ela vende.
– A
Polícia Federal acredita que ‘Feira’ era o codinome usado por Marcelo
Odebrecht para referir-se a João Santana, o marqueteiro de Dilma, porque
‘Feira’ vem de Feira de Santana; e marqueteiro Santana = cidade Santana. O
codinome aparece na seguinte mensagem do empreiteiro: “Liberar p/Feira
pois meu pessoal não fica sabendo”.
Com
base nas suspeitas da PF de que duas empresas de Santana teriam sido
usadas em operação de lavagem de 16 milhões de dólares para a campanha de
Fernando Haddad, trazidos ilegalmente de Angola para o Brasil,
O Antagonista tenta decifrar o esquema: “o dinheiro da Odebrecht pode
ter entrado para a campanha de Dilma Rousseff através das empresas de João Santana
em Angola, usando um esquema consolidado na campanha de Fernando Haddad”.
Duda
Mendonça, marqueteiro de Lula em 2002, confessou em CPI de 2005 que recebeu
dinheiro não declarado em uma conta no exterior. A PF acredita que o mesmo
pode ter acontecido com João Santana em 2014, por meio de Marcelo Odebrecht.
Seria mais
uma ilegalidade cometida pela campanha petista que teria de ser
investigada no Tribunal Superior Eleitoral.
Maaaaaas…
– Dias
Toffoli, advogado do PT no TSE, havia pedido a Dilma Rousseff que escolhesse
seu próprio juiz(!), opinando sobre Gilmar Mendes ser o relator da ação de
impugnação do seu mandato eleitoral, movida pelo PSDB. Dilma escolheu então
Luiz Fux, que há muito quer unir todas as quatro ações em uma só, de
preferência nas mãos de uma ministra governista, para facilitar a vida da
mulher sapiens. Depois dos golpes no STF, o advogado do PT prepara o golpe no
TSE.
Em resumo:
Quanto
mais se adia o impeachment, mais indícios de crimes aparecem – e mais golpes o
PT prepara.
Felipe Moura Brasil
FONTE: http://linkis.com/veja.abril.com.br/bl/5mQGw
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