quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O pesadelo de Lula e Marise é Rosemary‏ a filial.


O pesadelo de Lula e Marisa, chama-se Rosemary a filial.

O jornalista Carlos Newton publicou na semana passada um artigo com o título “Por causa de Rose, a maior inimiga de Lula é Dona Marisa”. A explicação do jornalista faz muito sentido, além de tornar a história de Lula bem semelhante à de Collor. A se confirmar sua tese, vai-se notar que os dois foram descobertos por divergir ou desagradar pessoas muito próximas, Collor pelo irmão e Lula pela esposa.
Além disto, o drama do ex-presidente me lembrou o enredo de “Her husband’s betrayal”, com título em português de “O inimigo mora ao lado”, um filme de 2013 da televisão canadense que conta a história de uma esposa que, por suspeitar de uma traição do marido, vai investigar e descobre que ele é um criminoso. A diferença está no fato de que Dona Marisa nem precisou contratar um detetive, a Polícia Federal vai resolver seu problema.
Veja o trecho da matéria 
Carlos Newton
Quando surgiu o escândalo do Mensalão, o presidente Luiz Inácio Lula de Silva chegou a achar que iria sofrer impeachment. Mas os tucanos, do alto de sua prepotência, pensaram (?!) que seria melhor deixá-lo sangrar. O resultado todos sabem, Lula escapou praticamente incólume, ganhou outro mandato e ainda elegeu um poste em sua sucessão. Agora, no escândalo do Petrolão, a impunidade de Lula poderia até se repetir. Ele seria chamado a depor como “informante” (ironia do destino, segundo o delegado Romeu Tuma Jr.) ou “testemunha”, porém como “investigado”. Mas na política as coisas mudam como as nuvens, já dizia Magalhães Pinto.
Lula vem sendo investigado em vários inquéritos, devido à sucessão de erros cometidos, especialmente no caso do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. E estes dois fatos altamente desabonadores só existem… por causa de dona Marisa Letícia.
ESCÂNDALO ROSEMARY
Dona Marisa mudou muito, depois que surgiu o escândalo do romance de Lula com Rosemary Noronha, iniciado na década de 90 no Sindicato dos Bancários de São Paulo, então presidido por João Vaccari Neto, que apresentou ao fundador do PT aquela jovem e atraente secretária. Dona Marisa mudou não somente em aparência, em função das operações plásticas e dos procedimentos estéticos a que se submeteu, mas também quanto a seu relacionamento com o marido, que nunca mais foi o mesmo.
A divulgação do prolongado romance com Rosemary foi devastadora, é claro. Dona Marisa enfim ficou sabendo por que o marido pedia que ela não o acompanhasse em viagens internacionais, e Lula não tinha como negar nada. As relações do casal nunca mais se normalizaram, é claro.E nem houve a festa das bodas dos 40 anos de casamento, em 2014.
Lula se viu acuado, dona Marisa cresceu e apareceu, passou a fazer exigências, não era mais a mulher dócil com quem ele se casara.
SATISFAZER AS VONTADES
A estratégia que Lula encontrou foi satisfazer todas as vontades de dona Marisa. Assim, para agradá-la, o modesto apartamento 141 no Guarujá, com apenas 82,5 m², um simples sonho de classe média, acabou se transformando no triplex 164A, que nem existia no empreendimento da Bancoop que a prefeitura aprovou. O contrato assinado por dona Marisa em 2006, em sua cláusula 2ª, comprova que no prédio havia apenas dois tipos de apartamentos – o simples, de 82,5 m², e o duplex de cobertura, com 126,35 m². O triplex de 215 m² simplesmente não existia. Foi criado exclusivamente pela OAS para alojar a família Lula da Silva e amaciar dona Marisa.
E para não dar na vista, a construtora transformou em triplex um apartamento ao lado, que veio a ser comprado por outra personagem envolvida no escândalo do Lava Jato e que operava na lavagem de dinheiro, a publicitária Neuci Warken. O triplex 163-B, registrado em nome da offshore Murray Holdings, acabou ficando com Nelci, com chegou a ser presa na Operação Triplo X e está colaborando com as autoridades. Como se dizia antigamente, a emenda saiu pior do que o soneto, a corrupção foi ficando cada mais explícita.
MAIS BENS DO QUE RENDA…
Um dos maiores problemas de Lula é que somente depois de sair do governo é que ele se tornou milionário e acumulou bens. Em 2010 ele estava deixando o governo e sua declaração de renda não justificava a compra simultânea do triplex e do sítio em Atibaia. Ele não ainda começara a fazer as palestras para os amigos empreiteiros, o Instituto Lula estava iniciando suas atividades. Por isso, teve de usar os laranjas Fernando Bittar e Jonas Suassuna para comprar o sítio em Atibaia, pagando R$ 1,5 milhão (valor declarado na escritura, que geralmente é subfaturado, para reduzir o Imposto de Transmissão).
Um dos motivos da compra do sítio foi a mudança de Brasília. O apartamento de São Bernardo e o Instituto Lula (que era chamado de Instituto Cidadania) não tinham a menor condição de receber os onze caminhões da mudança,  um deles climatizado, para transportar as garrafas de bebidas finas que ele ganhara nos oito anos de mandato. Livros, documentos, alguns presentes que surrupiou da Presidência e algumas caixas de bebidas ficaram no Instituto Lula. Outra parte da mudança, também incluindo caixas de bebidas, foi direcionada para o apartamento de São Bernardo. Mas foi o sítio em Atibaia que recebeu a maior parte da mudança, e a OAS já havia construído o galpão/adega climatizado, para receber o restante do acervo etílico do ex-presidente, conforme a imprensa noticiou à época e a Tribuna da Internet até liderou uma campanha para que Lula devolvesse os presentes.

por: Adson Prado





fonte: http://www.folhadojurua.com.br/2016/02/o-pesadelo-de-lula-marise-e-rosemary%e2%80%8f/

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