domingo, 6 de março de 2016

Lula comunista chefe da facção de corruPTus: O perfeito Homo sovieticus

O desconhecimento sobre o que representa a ideologia comunista é um grande obstáculo para o completo entendimento do que represente a fala de Lula logo após o seu depoimento na PF.
Um leitor meu manda uma mensagem: “Lula está mostrando a sua cara. Ele nunca foi um comunista, nunca se preocupou com o povo.”
Apesar desse meu leitor ser muito bem intencionado ele comete vários equívocos e com essa postura, que é compartilhada por muitos, acaba ajudando o inimigo.
Vamos lá…
Como bem definiu o professor Olavo, o comunismo não representa exatamente um sistema econômico, uma ideologia clara ou simplesmente a defesa dos “oprimidos”. Existe uma grande distância entre a aplicação prática e os argumentos utilizados por Marx, que entendia a história como uma luta de classes e a necessidade de uma união entre os explorados para tomar o poder e criar no final do processo o fim de qualquer governo e uma sociedade igualitária.
Essa é na verdade a desculpa para justificar do que o comunismo realmente trata.
Da luta pelo poder. Simplesmente isso.
O discurso de pobres contra ricos, mulheres contra homens, negros contra brancos e assim por diante serve apenas para um grupo de malandros convencer os incautos a os colocarem no poder para que então eles promovam essa sociedade igualitária e perfeita.
Historicamente isso nunca aconteceu e nunca acontecerá porque o comunismo é inviável economicamente e socialmente. Ele é viável apenas para a formação de um governo totalitário, supressor de direitos individuais e da capacidade de gerar riqueza, em benefício daqueles que estão no poder.
Mas ele tem um apelo muito forte pois usa dois fortíssimos sentimentos humanos: o medo e a inveja.
Além do discurso ser um grande engodo, ele também serve como um gerador de um auto-perdão. Se eu sou um líder comunista me sinto perdoado a priori por todos os crimes que venham a ser cometidos, mesmo que eu seja responsável pelo sofrimento e morte de milhões de pessoas, pois estou lutando pelo paraíso na Terra.
É algo realmente diabólico: um discurso que engana as massas e que gera no autor uma justificativa automática para os piores atos.
O discurso de Lula após o depoimento na PF deve ficar gravado na história como o exemplo perfeito da personalidade esquerdista.
É irônico que ele reclame de um eventual abuso da Justiça em levá-lo a força para prestar um depoimento. Pois um dos objetivos da esquerda é exatamente destruir o Estado de Direito, já que ele representaria um sistema opressivo criado pela classe dominante para oprimir a classe dominada. Ou seja, ele exige um direito de defesa que quer negar a todos os outros caso o seu projeto prospere. Ou não temos na Venezuela vários presos políticos que foram jogados na cadeia sem o mínimo direito de defesa e de um processo justo?
Além do mais, se for para utilizar a visão torta de Marx, existe hoje no Brasil classe mais dominante que a dos petistas? Quando Lula sugere no seu discurso que ele é um metalúrgico, que com 11 anos sua esposa era empregada doméstica, que afinal é um sujeito do povo, ele está projetando a imagem de classe oprimida que simplesmente não condiz com um sujeito que faturou mais de R$ 50 milhões em “palestras” nos últimos anos, que tem um triplex no Guarujá, um sítio em Atibaia. Seus parentes hoje são igualmente multimilionários. Pior, todo o brasileiro hoje sabe que ele ganhou esse dinheiro cometendo crimes e não há como negá-los.
Lula então usa a mentira para defender o papel de coitadinho, de oprimido, de “cassado pelas elites que não suportam o pobre andando de avião e que um metalúrgico suba na vida”. Poucos notaram o seu esforço adicional em castigar a língua portuguesa na sua fala pós depoimento, com termos chulos e falta de plurais em número expressivo mesmo para os padrões lulistas. Ele precisa desesperadamente parecer um operário de baixo nível.
Não leitor amigo, Lula não subverteu os princípios comunistas. Ele os encarnou perfeitamente, com uma psicopatia assombrosa. Tivesse Lula os instrumentos que estavam a disposição de um Stalin, por exemplo, ele não hesitaria um segundo em matar milhões de pessoas para continuar no poder.
Pensando bem, ele já fez isso. Desde que a esquerda tomou de fato o poder no Brasil com a Constituição de 88 e acelerou uma infiltração na máquina estatal e outras instituições privadas, incluindo aí as universidades, as escolas, o meio artístico, as entidades de classe, os sindicatos, as igrejas, a imprensa, as repartições públicas, o poder Executivo, o poder Legislativo e o poder Judiciário, tivemos uma clara deterioração moral na sociedade brasileira.
A maior evidência dessa deterioração está na violência disseminada, representando a destruição das bases da civilização: leis justas criadas de forma democrática que sejam obedecidas voluntariamente por cidadãos educados e impostas aqueles que se negam a fazê-lo, na forma de investigação, julgamento e punição em prazo razoável após concessão de direito de defesa e da apresentação do contraditório.
Com 60 mil homicídios por ano e milhões de roubos, assaltos e outros crimes que não são nem mesmo investigados e quando são não geram uma punição que sirva de exemplo para os conter o ímpeto de candidatos a criminosos temos a falência do Estado brasileiro.
Afinal de contas, para que os cidadãos pagam praticamente 50% da sua renda mensal em impostos? Não é para garantir uma Estado de Direito?
A falência do Estado de Direito não é um fenômeno espontâneo. Ele é o objetivo da esquerda. Desde que a revolução na ponta do fuzil não deu certo e os proletários não se levantaram contra os seus patrões, já que estavam mais ocupados dirigindo os seus carros, montando as suas casas e consumindo bens e serviços cada vez mais abundantes, a esquerda partiu para uma revolução cultural, com o intuito de destruir as bases da sociedade. Dos escombros da Civilização Ocidental nasceria o belo regime comunista igualitário.



Quando um um juiz brasileiro que vem de uma escola comunista interpreta uma lei produzida por um legislador comunista e resolve ser “justo” com um criminoso que é “vítima” da sociedade, colocando esse criminoso na rua para cometer mais crimes e incentivando dessa forma outros a cometerem crimes, sendo que a notícia é reportada a sociedade como um grande feito da “justiça social” por um jornalista comunista, que estudou uma faculdade comunista, temos a vitória do projeto da esquerda para o Brasil.
Quando Lula diz para Dilma que a Justiça tem que “…enfiar no cu” o processo contra ele, está apenas refletindo essa nova ordem que a esquerda construiu: o processo revolucionário comunista está acima da Justiça “burguesa”. Ele é um herói, cujos crimes são irrelevantes diante dos serviços prestados a causa.

A maior parte do seu séquito de apoiadores não sabe disso tudo, apenas tem medo de atingir o seu sustento por esforços individuais ou da inveja em relação aqueles que são superiores materialmente e moralmente, se agarrando então as recompensas monetárias ou emocionais que recebem do partido. Alguns poucos, como Rui Falcão e os líderes do movimento sabem muito bem do que estou expondo aqui. Tanto é que numa imagem podemos ver ele sorrindo enquanto Lula chora as suas lágrimas de crocodilo, uma bela peça de propaganda no estilo João Santana.
Agora a sociedade brasileira encontra-se numa encruzilhada. A prisão de Lula, o fim do governo Dilma e do PT representariam a vitória da Civilização, do Estado de Direito, abrindo espaço para o trabalho na solução dos grandes problemas que o país enfrente: a violência em todas as suas formas e a ineficiência econômica produzida principalmente pelo controle do estado por um grupo de sanguessugas.
A falha nesse processo de imposição da Lei seria uma tragédia para o país, impondo então a continuação do plano de destruição das bases da Civilização, transformando o Brasil numa grande Cuba ou numa grande Venezuela, onde o sofrimento e a pobreza são disseminados e alguns poucos sujeitos ligados ao partido concentram toda a riqueza e são inatingíveis, podendo continuar a a roubar e a escravizar toda a sociedade.
Qualquer brasileiro de bem tem a obrigação moral de defender no curto prazo a operação Lava-jato, o fim da quadrilha petista no poder, a prisão de Lula e o fechamento desse partido. E no longo prazo lutar contra o diabólico projeto esquerdista de destruição da nossa estrutura social.
É simplesmente falho o argumento de que tirar Dilma do poder seria trocar seis por meia dúzia, pois todos os políticos seriam corruptos. Mesmo aceitando a tese da podridão dos políticos, o projeto de poder totalitário esquerdista é infinitamente mais danoso para o país do que o “simples” ato de corrupção, pois ele permitiria uma corrupção permanente, material e moral. Ou existe em Cuba alguma investigação sobre a fortuna de Fidel Castro? Quem questiona é preso ou morto…
Comparar esse projeto diabólico petista com a corrupção de outros partidos é ingenuidade e ignorância que a esquerda explora diariamente. Até porque o roubo produzido por outros partidos foi muito menor. Collor é um trombadinha perto de Lula e Dilma.
Outro argumento utilizado na fala de Lula foi “…a retirada de 40 milhões de brasileiros da pobreza”. Nada mais falso. Ele teve a sorte de pegar um país organizado economicamente pelo seu antecessor e o maior período de bonança no mercado internacional na história. Utilizou esses recursos adicionais para comprar apoios, oferecendo bilhões aos empresários mais ricos, milhões em propinas para aliados de todo o tipo, desde o político até o jornalista chapa-branca e algumas migalhas para o povão na forma de bolsas.
Foi o crescimento econômico que melhorou a vida dos brasileiros, não as ações de um bêbado ignorante e a sua turma, que em alguns momentos apenas fizeram o favor de não atrapalhar o processo e em outros impediram uma real criação das bases para o crescimento de longo prazo.
Quando a maré do mercado global virou, toda a incompetência petista ficou patente, além da sua roubalheira sem paralelos na história mundial. Para manter artificialmente a bonança, o partido manteve uma politica fiscal irresponsável, explodindo criminosamente o orçamento e fazendo a campanha presidencial mais mentirosa que já se viu.
O resultado final foi uma crise sem paralelos, com milhões de desempregados e perda total da confiança no governo.
Mesmo que você tenha caído no canto da sereia comunista, a realidade agora se impõem: a queda de Dilma e do PT representam uma melhora de vida para qualquer brasileiro, menos para os bate-paus do partido.
Nesse momento derradeiro, essa é a luta que se apresenta: a quadrilha no poder e seus apoiadores, os 10%, contra os 90% de brasileiros. De que lado você está?
















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