14/12/2012 - Redacao Midia@MaisO excesso de impostos só serve para turbinar a burocracia que vampiriza atividades econômicas e aumentar o poder dos governos sobre a vida e os negócios do contribuinte.
Que o serviço prestado pelas operadoras de telefonia móvel no Brasil é ultrajante, ninguém duvida. Mas qual o papel do Estado nessa situação lamentável? Além de dificultar com burocracia o desenvolvimento do setor, a carga tributária embutida é vergonhosa: 37% em média, 10 pontos acima do segundo colocado na América Latina, a República Dominicana.
"Não vou dizer que é um assalto, mas é um absurdo", afirma Eduardo Levy, presidente do Sinditelebrasil (sindicato das operadoras), à Folha de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/ mercado/1200496-brasileiro- paga-o-maior-tributo-por- minuto-de-ligacao-no-celular. shtml).
Além de ser muito alta, a tributação nas ligações é realizada de maneira confusa, dificultando a compreensão pelo consumidor.
“Embora as alíquotas estaduais variem de 25% a 35%, a fórmula como o imposto é calculado adiciona um acréscimo entre 33,3% e 54% do valor do serviço à conta final”, explica a reportagem.
Como se sabe, excesso de impostos e taxas só serve a uma finalidade: turbinar a burocracia que vampiriza atividades econômicas e aumentar o poder dos governos sobre a vida e os negócios de quem, no final das contas, alimenta a cadeia toda: o contribuinte. No caso dos telefones celulares, o verdadeiro “boi na linha” se chama Leviatã.
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