sexta-feira, 20 de junho de 2014

Sao Paulo a mercê dos vândalos agentes do PT- Ato do MPL tem quebra-quebra de agências e concessionária









Vidros na fachada de concessionária e carros foram destruídos
Após depredar concessionária, grupo de mascarados chega ao Largo da Batata, em Pinheiros. PM atira bombas de gás e vândalos correm por vias de Pinheiros.
Black bloc usa extintor para depredar carro dentro de concessionária.
Barricada de fogo bloqueou pista na Marginal Pinheiros



Ato do MPL tem quebra-quebra de agências e concessionária

LUIZ FERNANDO TOLEDO E LUCIANO BOTTINI FILHO - O ESTADO DE S. PAULO
19 Junho 2014 | 15h 04

Grupo se reuniu na Praça do Ciclista e caminhou até a Marginal do Pinheiros. Depois, parte dos manifestantes promoveu destruição. Polícia acompanhou manifestação com efetivo reduzido


Atualizada às 21h07
SÃO PAULO - A manifestação do Movimento Passe Livre (MPL) em comemoração a um ano de redução das tarifas de ônibus, trens e metrô de R$ 3,20 para R$ 3, após a onda de protestos de junho do ano passado, terminou em vandalismo e confronto de mascarados com a Tropa de Choque, na noite desta quinta-feira, 19, em Pinheiros, zona oeste da capital. Diferentemente de atos anteriores, a Polícia Militar acompanhou a passeata de 1,3 mil manifestantes com efetivo reduzido. Até as 21h, não havia registro de presos e feridos.
Uma concessionária da Mercedes-Benz foi atacada na Marginal do Pinheiros - as pistas local e expressa no sentido Rodovia Castelo Branco foram totalmente bloqueadas. Ao menos dez veículos foram destruídos e quatro agências bancárias, depredadas por adeptos da tática Black Bloc. Eles também destruíram lixeiras, incendiaram sacos lixos e montaram barricadas com madeira e barras de metal para obstruir a ação da PM.

MPL BLOQUEIA A MARGINAL PINHEIROS EM ATO
Daniel Teixeira/Estadão
Um ato do Movimento Passe Livre (MPL) marcado por redes sociais na internet reunia cerca de 1,5 mil pessoas -- segundo projeção da Polícia Militar -- na tarde desta quinta-feira, 19, na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista.
O ato começou às 15h, com concentração na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. O MPL prometia fazer uma festa. Um grupo de percussão se apresentava e gritava “Pula catraca!”. “É um evento em comemoração e, ao mesmo tempo, um novo protesto. Os vinte centavos não bastaram”, disse o militante Marcelo Hotimsky, do MPL. “Não estamos em busca de confusão”, disse.
Em seguida, os ativistas leram em conjunto um manifesto e começaram a caminhar às 16h15. Às 17h, eles fecharam o acesso da Rua Oscar Freire com a Avenida Rebouças, onde começaram os primeiros atos de vandalismo. No caminho até a Marginal do Pinheiros, mascarados atacaram duas agências - uma do Banco do Brasil e outra do Citibank. Vidraças foram quebradas e bandeiras do Brasil e do Estado, que estavam hasteadas, foram arrancadas e lançadas ao chão. Uma bomba caseira estourou no local, mas nada foi destruído.
Apesar dos atos de vandalismo, manifestantes do MPL repetiam os bordões de 2013: “Que coincidência: não tem polícia, não tem violência”. No trajeto, não havia PMs. Algumas viaturas, no entanto, foram vistas na Rebouças no sentido oposto ao da manifestação.
Por volta das 18h30, o grupo chegou à Marginal, na altura da Ponte Eusébio Matoso. As duas pistas - local e expressa - foram interditadas e, em referência à Copa do Mundo, os militantes disputaram uma partida de futebol. Catracas de papelão foram incendiadas.
O MPL tentou minimizar a violência enquanto barricadas eram montadas por black blocs. Perguntado se o evento não deveria ser apenas uma festa, o ativista Lucas Monteiro disse que não sabia o que os “outros” faziam, “mas que havia um cara cantando, sim”. “Tem gente lá no meio se divertindo”, disse ele. “Que festa, o quê! Aqui é catraca livre. Aqui é revolta”, bradou um jovem mascarado.
A Tropa de Choque chegou ao local por volta das 19h30 quando a concessionária de carros de luxo já havia sido atacada. Agiu para liberar as pistas e começou o confronto. 
Surpresa. Após a confusão na Marginal, os manifestantes se dispersaram por Pinheiros e foram para a região do Largo da Batata e da Avenida Faria Lima. Quem passava pelas ruas eram surpreendidas com a violência. O vigilante Leandro Galvão, de 42 anos, disse que viu um grupo correndo quebrando lixeiras e incendiando sacos de lixo, na Rua Fernão Dias perto do metrô. “Não esperava ver essa cena. Estou aqui esperando um amigo e, se soubesse, nem teria vindo. Estas pessoas querem reivindicar direitos, mas para isso não precisam quebrar tudo. A polícia tem de revidar.” 
Os mascarados se dispersaram por Pinheiros, Avenida Faria Lima e Vila Madalena.


Prejuízo com carros depredados em SP pode chegar a R$ 2 milhões

Vândalos invadiram concessionária na Marginal Pinheiros.
Modelos das marcas Mercedes-Benz e Smart foram atingidos.

Do G1, em São Paulo
Dez carros de luxo foram depredados por um grupo de mascarados que invadiu uma concessionária na Marginal Pinheiros, durante protesto na noite desta quinta-feira (19), em São Paulo. Considerando os valores dos modelos zero quilômetro, o prejuízo pode alcançar cerca de R$ 2 milhões. Entre os carros atingidos, estão os das marcas Mercedes-Benz e Smart.
(O G1 acompanhou o protesto em tempo real, com fotos e vídeos.)
O grupo utilizou diversos artefatos, como pedras e extintores, para depredar os veículos e alguns ficaram seriamente avariados. O G1 procurou representantes da concessionária Caltabiano, mas não conseguiu contato. A rede informa em seu site que naquela unidade vende modelos novos e seminovos.
Veja quais carros foram depredados e o preço desses modelos zero quilômetro:
Smart Cabrio – a partir de R$ 72.000
Smart Coupê – a partir de R$ 67.700
Mercedes-Benz CLS 63 AMG – a partir R$ 599.900
Mercedes-Benz Classe E – de R$ 229.900 a R$ 529.900
Mercedes-Benz C200 – a partir de R$ 138.500
Mercedes-Benz GLK 220 – a partir de R$ 199.900
Mercedes-Benz Classe A 200 – a partir de R$ 99.900
Mercedes-Benz CLA – a partir de R$ 150.500
Mercedes-Benz Classe B – a partir R$ 115.900
Mercedes-Benz SLK 250 – R$ 214.900
O ato ocorreu durante uma manifestação que celebrava um ano da redução da tarifa do transporte público em São Paulo. Além dos carros, também houve depredação de quatro agências bancárias na Avenida Rebouças. O ato desta quinta-feira (19) foi convocado pelo Movimento Passe Livre (MPL).
Carros de luxo foram depredados em protesto nesta quinta-feira (19), em São Paulo (Foto: Amanda Previdelli/G1)Carros de luxo da Mercedes-Benz foram depredados em protesto nesta quinta-feira (19), em São Paulo (Foto: Amanda Previdelli/G1)
Carros foram depredados em protesto nesta quinta-feira (19), em São Paulo (Foto: Amanda Previdelli/G1)Modelos Smart também foram alvo de destruição (Foto: Amanda Previdelli/G1)

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