Marina Silva e Heloísa Helena abraçadas com o 'sonhático' Pedro Piccolo Contesini, o "sociólogo da barra de ferro", integrante da cúpula da Rede Sustentabilidade de Marina Silva. |
Normalmente os seres humanos têm memória curta, especialmente os seres humanos brasileiros. Tanto é que a maioria dos eleitores passados alguns dias das eleições nem se lembram mais em quem votaram. Esse tipo de gente um ano depois de determinado evento por si só siginificativo esquece tudo. É como a ocorrência de uma amnésia.
Como a maioria dos brasileiros possui pouco ou quase nada de massa encefálica, jamais consegue estabelecer links entre os fatos atuais e que aqueles que ocorreram no passado mas que estão ligados diretamente entre si.
É o caso de um nefasto episódio que teve como palco a sede do Itamaraty, em Brasília, no dia 20 de junho de 2013, portanto há pouco mais de um ano. Um bando de arruaceiros resolveu - não sabia imediatamente por qual motivo, mas agora começa a ficar mais vidente - depredar esse prédio público. Isso foi passado na televisão ao vivo!
No dia seguinte um desses vândalos foi preso pela polícia. Tratava-se de Pedro Piccolo Contesini, de 27 anos, que mascarado com a camiseta da Rede Sustentabilidade de Marina Silva, e munido de um barra de ferro, estava entre a malta de vândalos que atacou o Itamaraty quebrando tudo e tentando incendiar o prédio.
Pedro Piccolo Contesini, descobriu-se em seguida, era - e deve ser ainda, é claro - integrante da Comissão Executiva da Rede de Sustentabilidade de Marina Silva que à época se dedicava a colher assinaturas para qualificar, perante o TSE, o pedido de registro desse Partido que se pretende um não-partido, mas uma Rede.
Fotos que estão disponíveis na internet mostram que além de Piccolo Contesini, aparecem mais outros vândalos com a camiseta da Rede de Marina embrulhada em suas cabeças, bem no estilo black bloc.
Piccolo Contesini foi identificado como ‘sociólogo’ e acabou denominado nas matérias que saíram nos principais veículos de mídia como “sociólogo da barra de ferro”.
Posteriormente, descobriu-se também que o “sociólogo da barra de ferro”, é integrante do Conselho Nacional da Juventude (Conjuve). O Conselho é vinculado à Secretaria- Geral da Presidência, Pasta comandada pelo ministro Gilberto Carvalho. Note-se que é exatamente na Secretaria Geral da Presidência onde está montado todo o aparato técnico e tecnológico para a execução do decreto 8.243, que cria os Conselhos Populares, a versão petista dos sovietes comunistas de Lenin. Tais conselhos, a rigor, foram criados para detonar a democracia representativa, fazendo tábula rasa do Poder Legislativo da forma como ocorre na Venezuela atualmente onde o o parlamento é apenas um apêndice do executivo bolivariano.
Posteriormente à sua prisão o rapaz de Marina Silva explicou que estava ali descendo o cacete num prédio público por sua decisão própria e que nada tinha a ver com a tal Rede Sustentabilidade.
A verdade é que o episódio foi caindo no esquecimento. Marina Silva, disse à época que não sabia de nada. Formalmente Piccolo foi afastado da Comissão da Rede, mas se sabe, como mostram as fotos disponíveis na internet que o rapaz era íntimo de Marina Silva e da Heloísa Helena do PSOL.
Não precisa fazer muito esforço para se verificar que todas aquelas manifestações ocorridas no Brasil no ano passado foram planejadas milimetricamente. Começaram com os baderneiros do Passe Livre que são ligados ao PT e seus satélites, como PSOL, PCdoB, PSTU e, claro, à Rede Sustentabilidade de Marina Silva e os ditos movimento sociais.
Essas manifestações tão faladas, como já adverti aqui neste blog, não passaram de um projeto de agitação que depois foi tratado como um protesto geral dos brasileiros pedindo mudanças na política e na gestão do Estado. Na verdade um embuste, uma técnica velha e surrada utilizada pelo movimento comunista. Portanto, as tais manifestações nunca esboçaram um tico de crítica ao governo do PT. Pelo contrário, no dia seguinte às agitações a Dilma recebeu no Palácio do Planalto uma horda de vândalos, todos eles a serviço da causa, da “nova política” apregoada agora por Marina Silva. Ato contínuo Dilma enviou mensagem ao Legislativo propondo um plebiscito, o ovo da serpente comunista, já que vislumbrava a convocação de um plebiscito destinado a obter o consentimento dos brasileiros para rasgar a Constituição. Feito isso um sistema bolivariano do tipo venezuelano seria implementado. Não logrou êxito porque os parlamentares mais calejados sentiram o cheiro de carne queimada e detonaram o plano do PT que também contava com o evidente apoio de Marina Silva e sua Rede, bem como do PSOL e demais partidos comunistas.
QUEM SÃO OS 'SONHÁTICOS"?
Tanto é que depois que Marina foi entronizada como candidata do PSB, um dos cardeais de sua Rede, o ex-tucano Walter Feldmann, em entrevista, justificou a performance de Marina Silva nas pesquisas afirmando que os “sonháticos” que tinham debandado voltaram a apoiá-la!
Basta que se faça uma pergunta muito simples: quem forneceu e fornece os meios materiais - leia-se dinheiro - para que do nada surjam maltas de black blocs, passes livres, ‘sonháticos’ organizados, portando bombas incendiárias, barras de ferro etc... quem lhes fornece o dinheiro que custeia o transporte, a alimentação, a compra de combustível para coquetéis molotov e bombas incendiárias. Uma delas matou um cinegrafista da Band TV!.
Passando tudo isso num peneira, extrai-se o principal: está em curso a sovietização do Brasil e Marina Silva, sem dúvida, é o plano B do PT, haja vista o evidente desgaste do PT e seu líder máximo, o Lula, que hoje nem tem mais condições de sair às ruas e corre da imprensa como o diabo da cruz. Só fala por meio de ventíloquos, vídeos postados no Youtube e em entrevistas fora do Brasil para jornalistas estrangeiros.
Como se pode concluir, o episódio do “sociólogo da barra de ferro”, não é um evento singular, se é que me entendem.
fonte: http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/08/sonhaticos-de-marina-silva-vandalizam-e.html
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