Aviso ao piloto indica que veículo não tripulado se descolou da rota original
Brasília - Apesar de a Aeronáutica ter negado nesta quinta-feira a possibilidade de que um Vant (veículo aéreo não tripulado) tenha derrubado a aeronave que transportava o presidenciável Eduardo Campos na manhã de quarta-feira, especialistas em segurança de voo afirmam que existe a hipótese deste tipo de situação ter ocasionado o acidente.
Conforme O DIA antecipou na quarta-feira, a FAB (Força Aérea Brasileira) enviou notificação ao piloto do avião Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, sobre a existência de uma área reservada para o voo de drones na região de Santos, entre os dias 11 e 31 de agosto.
fonte: http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2014-08-14/tecnico-diz-que-vant-pode-ter-se-chocado-com-aviao-de-eduardo-campos.html
Conforme O DIA antecipou na quarta-feira, a FAB (Força Aérea Brasileira) enviou notificação ao piloto do avião Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, sobre a existência de uma área reservada para o voo de drones na região de Santos, entre os dias 11 e 31 de agosto.
Vídeo: A caixa-preta do avião de Eduardo Campos
Segundo as coordenadas de onde estes equipamentos estavam situados, a distância seria de 19,5 km da pista de pouso na base aérea. De acordo com Carlos Camacho, ex-diretor de segurança de voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, a área é distante do aeroporto, mas não se pode descartar a hipótese de que um Vant possa ter se desviado.
"Os pilotos sempre são avisados sobre onde é restrito para voo. Isso só pode ter acontecido caso algum Vant se descolasse para a rota do avião. Mas é apenas especulação",disse. "Se entrar na rota da aeronave, pode causar a explosão do motor", afirmou. Em geral, os drones são operados para fins de atividades comerciais, policiais e para uso dos bombeiros. Outra possibilidade seria a presença de urubus na rota de voo, porém estas aves não voam em dias de chuva.
A operação de qualquer tipo de Vant pode ocorrer em espaço aéreo segregado, definido por NOTAM (aviso aos aeronavegantes), ficando proibida a operação em área compartilhada com aeronaves tripuladas. Desta forma, visa-se à redução do risco para pessoas e propriedades (no ar ou no solo).
O delegado da Polícia Civil e diretor do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter) de Santos, Aldo Galeano, disse ontem que pela dinâmica da descida do jato é provável que o piloto estivesse consciente no momento da queda.
“O avião caiu num lugar que tinha um certo espaço e ele procurou enfiar o bico no meio do bambuzal para amortecer a velocidade do impacto, talvez tentando salvar alguma vida”, declarou. Segundo ele, após uma observação do mapa da área, repleto de prédios, o jato caiu no único espaço amplo, com alguma condição de pouso.
Os peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) já iniciaram o trabalho de coleta das informações registradas pela caixa-preta do avião. O dispositivo grava os últimos 30 minutos de conversa entre os pilotos na cabine, assim como as conversas com o funcionário de terra da base aérea de Santos. De acordo com a Aeronáutica, não há prazo para a conclusão das investigações, pois os cronogramas dependem da complexidade de cada caso.fonte: http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2014-08-14/tecnico-diz-que-vant-pode-ter-se-chocado-com-aviao-de-eduardo-campos.html
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