Há um mundo de pressão para Dilma Rousseff sair do troninho Presidencial. Ela não sabe como resistir e insiste que não deseja sair pelo que chama, insistentemente, de "golpe". Exatamente por isso, ela tenta a salvação impossível de duas formas. A primeira: golpeando o bolso do brasileiro com o retorno da CPMF - o imposto que tem a capacidade de roubar de todo mundo. A segunda: ajudando a vender, a preço de banana e na bacia das almas, tudo aquilo que o Brasil ainda tem de bom e potencialmente rentável.
A pergunta que não quer calar: Onde está a tal "oposição construtiva", principalmente aquele autodenominada do PSDB, que não afronta, nem questiona, de forma incisiva, as burrices e sacanagens cometidas pela petelândia e seus comparsas aliados? Por onde anda o Aécio Neves - que não aparece em público para demolir as besteiras econômicas ou crimes de lesa-pátria cometidos pelos esquemas do Palhasso do Planalto - um ente tão fictício quanto o Estado Capimunista Rentista Corrupto? A verdadeira oposição será a do eleitor endividado e desempregado que se vingará na próxima eleição municipal...
Na economia, seguimos no mais do mesmo, podendo ficar ainda pior. A pressão do Palácio do Planalto surtiu efeito e, aparentemente, o presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, e seu Comitê de Política Monetária desistiram de cometer o suicídio previsto de subir ainda mais a taxa básica de juros (para 14,5%), sempre sob aquela esfarrapada e falsa desculpa de conter ou baixar a "inflação". O problema é que um inédito comentário de Tombini, em dez linhas de cinco "twuittadas", na véspera da reunião decisiva do COPOM, desmoralizou, de vez, a inconsistente política econômica. Ficou evidente que Tombini jogou para não acabar tombado pelas pressões do desgoverno do PT.
Até o aliado-parceiro Henrique Meirelles, ex-presidente do BC do B de 2003 a 2011, foi obrigado a admitir que Alexandre Tombini tomou uma "atitude sem precedentes", surfando no pessimismo do Fundo Monetário Internacional, que reviu as projeções de PIB do Brasil, de contração de 1% para um recuo previsto de 3,5%. Com sua atitude pragmática, Tombini sinalizou que o Comitê de Política Monetária deveria deixar os juros básicos altíssimos como estão (14,25%), conforme vontade da Dilma Rousseff (aquela que consegue a tríplice mágica de não conseguir ser, ao mesmo tempo, Presidenta, Ministra da Fazenda e até "otoridade monetária" - timoneira forçada do BC do B.
Agora ficou completamente escancarado que ninguém no desgoverno sabe o que fazer com juros, inflação, câmbio e, sobretudo, gasto público (o principal causador dos outros problemas, em parceria com a corrupção sistêmica. A coisa está tão feia que o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, foi forçado a admitir ao Valor Econômico que: "a demanda por crédito é muito baixa, quase inexistente. O maior volume de crédito é de renegociações e reestruturações".
Traduzindo: os endividados brasileiros, pessoas físicas ou empresas, desistiram de recorrer aos bancos (que lucram muito com o crédito a juros altíssimos) para tentar uma ilusória salvação. O risco, nunca admitido publicamente pelos banqueiros, é que o calote se transforme em uma bolha que contamine, ainda mais, toda a economia brasileira. Não adianta o desgoverno manipular o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). Nada segura a sensação psicológica e a constatação prática de uma brutal carestia - que acaba escancarando a inflação.
O que falta é sinceridade no desgoverno e na sua pretensa "oposição" para reconhecer, claramente, que a inflação é causada pelo descontrole de gastos da máquina pública federal, estadual e municipal. A gastança é fruto da incompetência gerencial, da corrupção sistêmica e da orgia que mantém favores com dinheiro público para a mais canalha politicagem. Neste cenário, qualquer subida de juros é a maneira que o desgoverno do crime organizado encontra para confiscar o dinheiro das pessoas.
O juro altíssimo alimenta a armadilha do rentismo. Quem sabe que terá sua grana confiscada, e tem muito dinheiro, deixa de investir produtivamente. Psicologicamente, aceita o jogo mais cômodo de jogar a grana em títulos públicos que os bancos remuneram a taxas bem altas de usura. O problema é que, enquanto o sistema de vicia neste modelo de Cassino do Al Capone, quem tem pouca grana fica com menos ainda: endividado, pagando cada vez mais caro por tudo, sem emprego e jamais com renda.
Enquanto o Fórum Econômico de Davos, nos Alpes suíços, discute a "quarta revolução industrial", o Brasil caminha para consolidar sua eterna posição de suposto líder da periferia do subdesenvolvimento. Estamos em liquidação - em todos os sentidos do termo. Quem pode deve se salvar e até lucrar. Quem não pode, ou vai se sacudir ou vai se revoltar. O pavio para uma explosão social fica cada vez mais curto no Brasil. Em breve, o pau deve cantar, neste clima de insatisfação, intolerância, desespero e violência.
Pode anotar: a vingança dos descontentes, desempregados e endividados nunca esteve tão próxima...
Nota contra os advogados da Lava Jato
A Associação Paulista do Ministério Público (APMP), entidade que representa promotores e procuradores de Justiça da ativa e aposentados do Estado de São Paulo, vem repudiar o manifesto que dezenas de advogados penalistas e constitucionalistas divulgaram nos principais veículos de comunicação, na sexta-feira, 15 de janeiro de 2016, contra a operação “lava jato”:
"Em total conformidade com nota divulgada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), reforçamos que “não há qualquer evidência de que o Ministério Público Federal (MPF) esteja vazando informações indevidas”. E que, “uma operação com as dimensões da ‘lava jato’ (com 941 procedimentos instaurados, 75 condenados, cerca de R$ 2 bilhões recuperados e R$ 4 bilhões em curso para repatriação aos cofres públicos, 85 pedidos de assistência jurídica internacional), é de interesse público e a divulgação de informações atende aos preceitos constitucionais da publicidade e do direito à informação”.
"Também em sintonia com nota divulgada pela Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), a APMP entende que “o manifesto desse pequeno grupo de advogados dá a entender a ideia absurda de que o Judiciário, o Ministério Público e a Polícia Federal se uniram com o propósito e manejar a opinião pública para pressionar o próprio Judiciário. Não só a história não é factível, como parece o roteiro de uma ficcional teoria da conspiração”.
"Nós, representantes de promotores e procuradores de Justiça de São Paulo, repudiamos toda e qualquer tentativa de condenar um trabalho sério, digno e eficiente no combate à corrupção e à impunidade. Por isso, os Procuradores da República têm todo o nosso apoio e solidariedade".
Numerologia advocatícia
Salário solto
Lado Delcídio da força
Piadinha séria
Mais uma na listinha
Aprendiz de $talinácio
FONTE:
http://www.alertatotal.net/2016/01/a-vinganca-dos-endividados-e.html