O regime dos
irmãos Castro manda prender opositores políticos para evitar protestos durante
a visita do Papa Francisco
Dissidente cubano é impedido de se aproximar do papamóvel durante celebração de missa em Havana (Jorge Beltran/AFP)
Nos
últimos meses, Cuba tem ganhado destaque no noticiário por causa da
normalização das relações com os Estados Unidos, cujo ápice se deu com a
reabertura das embaixadas nos dois países em agosto passado. Mas Cuba segue
sendo Cuba. Apesar da "abertura" o regime dos irmãos Castro segue
reprimindo os opositores. Diversos deles foram presos preventivamente ou
durante tentativas de se aproximarem do Papa Francisco, que faz uma visita
oficial ao país.
Segundo a Comissão Cubana de Direitos
Humanos, dezenas de prisões começaram a ser feitas na noite de sábado e
seguiram ao longo da madrugada de hoje. A repressão do regime castrista seguiu
ao longo do dia de hoje e cerca de 30 pessoas foram presas antes da missa
celebrada pelo Papa.
Entre os detidos, estão quatro ativistas
da União Patriótica de Cuba (Unpacu), Zaqueo Báez, María Sardiñas, Boris Reñe e
Aymara Nieto, que conseguiram chegar ao local da celebração, mas foram presos
quando identificados. Eles foram arrastados e presos por agentes policiais à
paisana que os levaram para o mesmo centro de detenção onde já estavam os
demais opositores.
Pelo
Twitter, diversas organizações contrárias ao regime castrista passaram a
reportar prisões arbitrárias. Em uma dessas ações policiais, vinte mulheres do
movimento "Damas de Blanco" foram presas quando marchavam pelas ruas
de Havana. Pelo interior do país, agente da inteligência cubana indicavam
carros e ônibus que seguiam para capital transportando oposicionistas.
Todos que foram impedidos de seguir para
Havana foram levados para delegacias e são mantidos sob forte vigilância sem
nenhum tipo de acusação formal ou sequer prestar depoimento.
(Da Redação)
fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/dissidentes-sao-detidos-preventivamente-em-cuba
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