Foto: Google Images/Reprodução
Graça Foster diz que haverá reajuste da gasolina, mas não adianta quando
Correio Braziliense
Publicação: 02/07/2014 10:00 Atualização: 02/07/2014 16:57
A presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, garantiu ontem (1º) que vai reajustar os preços dos combustíveis, sem especificar quando. Questionada sobre os impactos negativos da ingerência do maior acionista, o governo, sobre o caixa, ela afirmou que o controle da política de preços é da própria empresa. “Não tenho a menor insegurança com relação à condução da companhia, de que ela está na mão de técnicos”, garantiu a executiva, durante o evento ontem, no Rio de Janeiro, para comemorar a produção recorde da companhia na área do pré-sal, acima de 500 mil barris diários.
Graça Foster, como é conhecida, tentou mostrar distinção entre expectativas de mercado, que “paga para ver”, e a sua função como gestora. “O que tenho que fazer é entregar o que a empresa promete, mostrar que mantemos uma gestão técnica, dizer que vamos crescer e que vamos ter correção, sim, nos preços de combustíveis. Esse é o ponto”, resumiu.
Para ela, a diretoria executiva não “tem que buscar explicação”, nem mesmo sobre a forte desvalorização das ações da Petrobras. “Se tudo acontecer do jeito que estou dizendo, tenho certeza de que as ações vão voltar a subir”, ressaltou. Na sua avaliação, não há prazo para que os investidores retomem a confiança na companhia, mas sublinhou que está sendo cobrada por melhores resultados.
“O Conselho de Administração nos deu 24 meses. Seis já se passaram, ainda temos 18. Esse é o tempo que precisamos”, observou. As declarações da presidente da Petrobras ocorreram num ambiente de festa, no qual se comemorava a marca histórica de produção nos campos do pré-sal, com a presença da presidente Dilma Rousseff e dos ministros Edison Lobão (Minas e Energia), Paulo Sérgio Passos (Transportes) e Gilberto Occhi (Cidades). O recorde no pré-sal foi registrado em 24 de junho último — 520 mil barris por dia (bpd). Desse total, 406 mil (78%) correspondem à parcela da petroleira estatal. E o restante, às empresas parceiras. O pré-sal respondeu por 22% da produção de maio.
Função social
Durante o discurso, com forte tom político, Dilma associou o “sucesso” da Copa do Mundo ao desempenho da estatal. Ela criticou os pessimistas, que, além de traçarem um cenário desastroso no Mundial, não acreditavam no atual modelo brasileiro de exploração de petróleo. “Ainda que alguns especialistas do mercado financeiro queiram apostar apenas em resultados no curto prazo, mesmo assim, o sucesso da Petrobras é inegável”, destacou. “Não é uma ou outra tendência momentânea que vai abalar a companhia”, completou.
Para ela, a função da empresa é gerar “benefícios cada vez maiores para o seu grande acionista, o povo brasileiro”. Nesse sentido, o modelo de partilha, segundo Dilma, era o mais apropriado para dar retorno à sociedade brasileira. “Vamos destinar R$ 1,3 trilhão para a educação e para a saúde, nos próximos 35 anos”, prometeu. A presidente lembrou o escritor Nelson Rodrigues, que sempre dizia que a Seleção Brasileira era a pátria de chuteiras. “A Petrobras é a pátria de mãos sujas de óleo”, comparou.
Graça Foster, como é conhecida, tentou mostrar distinção entre expectativas de mercado, que “paga para ver”, e a sua função como gestora. “O que tenho que fazer é entregar o que a empresa promete, mostrar que mantemos uma gestão técnica, dizer que vamos crescer e que vamos ter correção, sim, nos preços de combustíveis. Esse é o ponto”, resumiu.
Para ela, a diretoria executiva não “tem que buscar explicação”, nem mesmo sobre a forte desvalorização das ações da Petrobras. “Se tudo acontecer do jeito que estou dizendo, tenho certeza de que as ações vão voltar a subir”, ressaltou. Na sua avaliação, não há prazo para que os investidores retomem a confiança na companhia, mas sublinhou que está sendo cobrada por melhores resultados.
“O Conselho de Administração nos deu 24 meses. Seis já se passaram, ainda temos 18. Esse é o tempo que precisamos”, observou. As declarações da presidente da Petrobras ocorreram num ambiente de festa, no qual se comemorava a marca histórica de produção nos campos do pré-sal, com a presença da presidente Dilma Rousseff e dos ministros Edison Lobão (Minas e Energia), Paulo Sérgio Passos (Transportes) e Gilberto Occhi (Cidades). O recorde no pré-sal foi registrado em 24 de junho último — 520 mil barris por dia (bpd). Desse total, 406 mil (78%) correspondem à parcela da petroleira estatal. E o restante, às empresas parceiras. O pré-sal respondeu por 22% da produção de maio.
Função social
Durante o discurso, com forte tom político, Dilma associou o “sucesso” da Copa do Mundo ao desempenho da estatal. Ela criticou os pessimistas, que, além de traçarem um cenário desastroso no Mundial, não acreditavam no atual modelo brasileiro de exploração de petróleo. “Ainda que alguns especialistas do mercado financeiro queiram apostar apenas em resultados no curto prazo, mesmo assim, o sucesso da Petrobras é inegável”, destacou. “Não é uma ou outra tendência momentânea que vai abalar a companhia”, completou.
Para ela, a função da empresa é gerar “benefícios cada vez maiores para o seu grande acionista, o povo brasileiro”. Nesse sentido, o modelo de partilha, segundo Dilma, era o mais apropriado para dar retorno à sociedade brasileira. “Vamos destinar R$ 1,3 trilhão para a educação e para a saúde, nos próximos 35 anos”, prometeu. A presidente lembrou o escritor Nelson Rodrigues, que sempre dizia que a Seleção Brasileira era a pátria de chuteiras. “A Petrobras é a pátria de mãos sujas de óleo”, comparou.
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