Como queríamos demonstrar
A coluna Painel, da Folha, exemplifica hoje o que escrevi em 9 de julho.
As informações são as seguintes:
“Apesar de já não alimentar
expectativa de recompor boas relações com a Câmara, o governo acredita que uma
pauta focada na melhoria do ambiente de investimento
empresarial no país é a única que pode permitir ao
Planalto sobreviver até o fim do ano legislativo sem derrotas mais
significativas. A articulação política de Dilma Rousseff conta com a
ascendência do setor privado sobre o presidente da Casa, Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), para estabelecer pontos mínimos de convergência.
Enquanto o governo assopra, o PT
morde: Cunha será alvo dos atos de quinta, organizado por movimentos sociais e
sindicatos, com o apoio do partido” (lê-se: pão com mortadela).
“Em contraponto às manifestações
de domingo, que pediram a saída de Dilma, os militantes levarão cartazes de
‘fora Cunha’.”
O tom dos atos, no entanto, tem
rendido discussões entre os organizadores.
“Enquanto parte dos movimentos
defende que se saia às ruas em defesa de Dilma, o MTST
quer se descolar do apoio ao governo, batendo no ajuste fiscal
de Joaquim Levy (Fazenda) e na Agenda Brasil de Renan Calheiros.”
Guilherme Boulos, líder do
movimento, continua afetando insatisfação com a política
econômica, supostamente alinhada à direita.
Como tuitei em dezembro de
2014:
Quando Boulos anunciou
o protesto e a pauta 40 dias atrás, antecipei aqui:
“Por enquanto, Dilma fica com Levy
em vez de Boulos. Ela só fará a guinada à extrema esquerda se sentir que não
tem outra saída. Até lá, continuará tentando enganar os empresários de um
lado e os militantes de outro, como manda a tradição
do esquema petista de poder.”
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