Publicação: 10/07/2014 06:02 Atualização: 10/07/2014 07:57
A goleada histórica de 7x1 que a Seleção do Brasil levou dos alemães em pleno Mineirão vai além dos gramados. Quando o quesito é economia, os germânicos dão um baile ainda maior. A comparação chega a ser injusta, na avaliação de especialistas ouvidos pelo Correio, dado o desenvolvimento que a maior nação europeia ostenta, mesmo depois de ter sido praticamente destruída nas duas grandes guerras do século passado.
“O pragmatismo é um dos maiores trunfos da Alemanha, na vida e no futebol. O desempenho da Seleção Brasileira reflete a nossa economia”, lamentou Paulo Rabello de Castro, coordenador do Movimento Brasil Eficiente. “Nossa economia sofre as mesmas patologias do time. O líder presunçoso e falastrão continua dando explicações mesmo quando tudo está errado”, criticou.
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Castro lembrou que o desenvolvimento do país europeu é resultado de uma estratégia de longo prazo. Reformas ocorrem desde a década de 1990, quando houve a unificação do país. Apesar de o Brasil não ter passado por nenhuma guerra, Castro destaca que o custo da rolagem da dívida pública é quase equivalente ao de um conflito armado. “A conta está em US$ 250 bilhões por ano, ou 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Enquanto isso, a Alemanha não paga 1%”, comparou, lembrando que, apesar de a carga tributária ser parecida nos dois países, lá a qualidade dos gastos é muito melhor, sem contabilidade criativa nas contas públicas.
Competitividade
O consultor Roberto Luis Troster, ex-economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), considera que a qualidade de vida, a alta renda per capita e a estabilidade econômica da Alemanha são consequência das políticas do governo. “O ponto forte deles é a produtividade”, afirmou. Leia mais em: correiobraziliense.com.br
“O pragmatismo é um dos maiores trunfos da Alemanha, na vida e no futebol. O desempenho da Seleção Brasileira reflete a nossa economia”, lamentou Paulo Rabello de Castro, coordenador do Movimento Brasil Eficiente. “Nossa economia sofre as mesmas patologias do time. O líder presunçoso e falastrão continua dando explicações mesmo quando tudo está errado”, criticou.
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Castro lembrou que o desenvolvimento do país europeu é resultado de uma estratégia de longo prazo. Reformas ocorrem desde a década de 1990, quando houve a unificação do país. Apesar de o Brasil não ter passado por nenhuma guerra, Castro destaca que o custo da rolagem da dívida pública é quase equivalente ao de um conflito armado. “A conta está em US$ 250 bilhões por ano, ou 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Enquanto isso, a Alemanha não paga 1%”, comparou, lembrando que, apesar de a carga tributária ser parecida nos dois países, lá a qualidade dos gastos é muito melhor, sem contabilidade criativa nas contas públicas.
Competitividade
O consultor Roberto Luis Troster, ex-economista-chefe da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), considera que a qualidade de vida, a alta renda per capita e a estabilidade econômica da Alemanha são consequência das políticas do governo. “O ponto forte deles é a produtividade”, afirmou. Leia mais em: correiobraziliense.com.br
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